A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a informação de que o suspeito do feminicídio de Sabina Saron Camila Mates, de 34 anos, foi baleado ao reagir a uma abordagem policial, 48 horas após a morte da vítima, no Centro do Rio. Ele foi levado ao Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Além de Sabina, encontrada sem vida em um imóvel incendiado nesta quarta-feira, a Polícia Civil apura as mortes de outras duas mulheres, vítimas do mesmo tipo de crime. Elas foram assassinadas nesta quinta-feira, em Mangaratiba, na Costa Verde, e em Inhoaíba, na Zona Oeste do Rio.

O suspeito de envolvimento na morte de Sabina, com quem ela teria tido um relacionamento, foi baleado após denúncias de que um homem armado ameaçava realizar um assalto na Lapa. Policiais militares do 5º BPM foram ao local e localizaram o suspeito. Durante a abordagem verbal, o homem, aparentemente alterado, apontou uma pistola Glock para os agentes. Um dos policiais atirou e o suspeito foi baleado. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

A DHC foi acionada e, com base em depoimentos de testemunhas, investiga a ligação do baleado com a morte de Sabina. Ela foi encontrada morta em um corredor da residência que não chegou a ser atingido pelas chamas, no Centro do Rio. O resultado da perícia irá determinar a causa da morte, mas há suspeita de que a vítima tenha sido esfaqueada.

Na Zona Oeste, nesta quinta-feira, uma mulher identificada como Letícia de Sousa Braga foi esfaqueada no pescoço por um homem em Inhoaíba. Ela chegou a ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu. Após o crime, o suspeito foi agredido por vizinhos e também sofreu ferimentos por faca, sendo encaminhado ao Hospital Municipal Rocha Faria, onde permanece sob custódia.

O terceiro caso ocorreu em Mangaratiba, na Costa Verde. Segundo a PM, policiais do 33º BPM (Angra dos Reis) foram acionados para uma ocorrência de feminicídio na Praia do Saco. Os agentes encontraram uma mulher já sem vida, vítima de disparos de arma de fogo. A 165ª DP (Mangaratiba) investiga o caso.