O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta terça-feira (23), um decreto que reconhece, valoriza e promove a cultura gospel como manifestação cultural nacional, durante solenidade no Palácio do Planalto.

O decreto define que a cultura gospel compreende o conjunto de expressões artísticas, culturais e sociais vinculadas à manifestação da fé no Brasil, visando sua valorização, promoção e proteção no âmbito das políticas públicas de cultura.

Durante o evento, Lula destacou realizações de sua gestão no Poder Executivo. “Nós estamos terminando um ano que começou com muita gente desacreditando no futuro deste país. Se vocês pegarem a imprensa e a parte da imprensa que fala do crescimento do Brasil, da relação com o Congresso Nacional, do crescimento econômico, vão perceber que todas as previsões eram negativas”, afirmou.

O presidente continuou: “Não tinha uma previsão positiva no começo do ano. Era como se tivessem pessoas pensando que o Brasil não pode dar certo, não deve dar certo”.

Em seguida, Lula ressaltou indicadores como inflação, desemprego, crescimento da massa salarial e políticas de inclusão social implementadas em sua gestão.

“Eu fui criado por uma mãe que não me permitia não acreditar. Nasci acreditando que não havia nada que não pudesse ser mudado, bastava vontade, disposição e muitas vezes tirar a palavra ‘não’, ‘é difícil’ ou ‘é impossível’ do vocabulário. Sempre busquei a palavra que leva a ‘fazer acontecer’”, declarou.

Lula também mencionou políticas como a isenção do Imposto de Renda e a distribuição gratuita de gás. “Quando decidimos fazer o Gás do Povo, parecia impossível”, lembrou.

A cerimônia contou com a presença de políticos evangélicos, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ). Representantes de diferentes segmentos da igreja evangélica também participaram, com apresentações artísticas e discursos.