Poder e Governo
Silvinei Vasques é transferido do Paraguai para Foz do Iguaçu e será levado a Brasília
Ex-diretor da PRF será expulso sumariamente do Paraguai após ser flagrado com passaporte irregular
A Polícia Federal aguarda que o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques seja entregue pelas autoridades paraguaias ao Brasil ainda nesta sexta-feira. A entrega deve ocorrer na Ponte da Amizade, que conecta Cidade do Leste a Foz do Iguaçu (PR). Vasques está sendo transferido por via terrestre nesta tarde, partindo de Assunção em direção à fronteira brasileira. O percurso, de aproximadamente 330 quilômetros, deve durar cerca de cinco horas.
Segundo as autoridades do Paraguai, o transporte ocorre sob forte esquema de segurança. A previsão é que Vasques siga para Brasília no sábado.
O ex-diretor da PRF será retirado do Paraguai por meio do mecanismo de expulsão sumária, que dispensa a abertura de processo judicial. Nessa modalidade, a Diretoria Nacional de Migrações do Paraguai determina a saída imediata do estrangeiro, neste caso devido ao porte de documento irregular.
Silvinei Vasques foi flagrado com um passaporte válido, mas que trazia a foto, nome e dados de outra pessoa nascida no Paraguai.
Após atravessar a fronteira, Vasques deverá ser encaminhado a Brasília, onde ficará preso preventivamente por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
O ex-diretor-geral da PRF foi detido no Aeroporto Internacional de Assunção, a cerca de 1.300 quilômetros de sua residência em São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. No momento da prisão, ele se preparava para embarcar em um voo com destino final a El Salvador, quando foi interceptado por agentes paraguaios.
“A prisão é fruto de uma ação coordenada entre a Polícia Federal do Brasil e as autoridades paraguaias, com atuação destacada da nossa Adidância no Paraguai”, afirmou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
De acordo com a investigação da PF, o plano de fuga envolveu a confecção de um passaporte paraguaio, a saída de casa na noite de Natal, o aluguel de um carro e a violação da tornozeleira eletrônica, que teria parado de funcionar durante o deslocamento, possivelmente por falta de bateria.
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