Internacional
Província chinesa de Guangdong entra na corrida espacial rivalizando com Elon Musk, diz mídia

A província de Guangdong, no sul da China, lançou um plano ousado para entrar na corrida espacial comercial, prometendo apoio financeiro e político a empresas que desenvolvem constelações de satélites de órbita baixa, com foco em aplicações como telecomunicações, turismo espacial e mineração fora da Terra.
A província de Guangdong, no sul da China, anunciou um plano ambicioso para se inserir na corrida espacial comercial do país. O governo local promete apoio financeiro e político a empresas interessadas em desenvolver constelações de satélites de órbita baixa, com aplicações em setores futuristas como mineração e turismo espacial. De acordo com o South China Morning Post (SCMP), a estratégia inclui o uso de compras governamentais para fomentar produtos inovadores e serviços ligados a telecomunicações, logística e poder computacional.
Como parte de um plano de três anos, Guangdong também incentivará a internacionalização de empresas nas áreas de navegação por satélite e sensoriamento remoto. Segundo a mídia, o governo pretende acelerar a aprovação de projetos espaciais e oferecer financiamento específico para o desenvolvimento de foguetes e satélites, buscando alcançar o nível de concorrentes como Pequim e Xangai, que já lideram iniciativas espaciais nacionais.
Pequim é responsável pela rede estatal Guowang, enquanto Xangai conduz o projeto Qianfan, em parceria com a Academia Chinesa de Ciências. Apesar de possuir a maior economia provincial da China, Guangdong ainda não se destacou na indústria espacial, mas seu novo plano pode mudar esse cenário, disse o SCMP, destacando existir um esforço nacional para competir com sistemas como o Starlink, de Elon Musk.
Segundo analistas da China Securities ouvidos pela mídia, o ritmo de implantação da rede Guowang acelerou significativamente. Enquanto os primeiros lançamentos tinham intervalos de um a dois meses, os mais recentes ocorreram com apenas três a cinco dias de diferença. Isso indica que a China pode estar entrando em uma fase de rápida expansão da Internet via satélite.
Apesar da desaceleração temporária do projeto Qianfan, um novo programa com sete lançamentos foi anunciado, com expectativa de retomada no segundo semestre. Para atender à crescente demanda, o centro de lançamentos comerciais em Wenchang, na província de Hainan, está construindo duas novas plataformas, dobrando sua capacidade operacional.
Além disso, foguetes comerciais de combustível líquido de alta capacidade estão previstos para estrear em breve, com potencial para se tornarem peças-chave na construção das redes de satélites chinesas.
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