A Rússia lançou na noite de segunda-feira (18) seu maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o último dia 31 de julho, poucas horas depois da reunião sobre a guerra entre o presidente Volodymyr Zelensky, seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, e líderes europeus na Casa Branca.

Segundo a CNN, além de 270 drones, as forças de Moscou lançaram cinco mísseis balísticos Iskander-M a partir das regiões de Rostov, Voronezh e da Crimeia ocupada.

Além disso, outros cinco foguetes Kh-101 foram enviados de aeronaves estratégicas sobre o Mar Cáspio.

As defesas aéreas ucranianas abateram ou neutralizaram com sistemas de guerra eletrônica seis mísseis e 230 veículos aéreos não tripulados. Quatro foguetes e 40 drones foram atingidos em 16 locais, enquanto destroços de aeronaves destruídas caíram em três regiões.

No total, os ataques russos mataram oito pessoas e feriram outras 54 em toda a Ucrânia em 24 horas até a manhã desta terça-feira (19).

Relatos apontam que cinco pessoas morreram em cidades atrás das linhas de frente na região leste de Donetsk, enquanto outras três foram mortas e 33 ficaram feridas em ataques russos na cidade de Zaporizhzhia.

Os bombardeios ainda feriram civis em Kharkiv, Kherson, Dnipropetrovsk e Nikopol. As autoridades de Kiev confirmaram a ofensiva e também relataram explosões na cidade de Kremenchuk, no centro-leste da região de Poltava: o alvo do ataque era uma infraestrutura de energia, de acordo com a mídia local.

A Força Aérea Ucraniana afirmou ainda que cidades próximas à linha de frente, incluindo Kharkiv e Poltava, também estão sob ameaça de ataques com mísseis. Além disso, um alerta de ataque aéreo foi emitido em várias regiões da Ucrânia, incluindo Kiev.