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“A ‘família tradicional’ às vezes é baseada em hipocrisia, silêncio e posse”: Dhara e Yago avaliam experiência no Terceira Metade da Globo

Fim com Lori, novo quadrisal, sexo já esperado com participante e mais: casal conhecido como o mais bem resolvido do reality fala sobre preconceito, amor livre e como a vida pós-programa ficou ainda mais intensa fora das câmeras.

ASSESSORIA DE IMPRENSA – NOBRE ASSESSORIA 19/08/2025
“A ‘família tradicional’ às vezes é baseada em hipocrisia, silêncio e posse”: Dhara e Yago avaliam experiência no Terceira Metade da Globo
Foto: Valmir Dacil

O Terceira Metade, reality do Globoplay apresentado por Deborah Secco, vendeu romance, ciúmes e debate sobre amor livre, mas Dhara e Yago, o casal Crystalli, entregaram bem mais que isso. Eles entraram como criadores de conteúdo adulto, viraram assunto nas redes e saíram com a imagem de “casal mais bem resolvido” da temporada. No pós, a história ficou ainda melhor e o trisal com Lori pode não ter firmado, mas um quadrisal nasceu e muita história já rolou depois do fim do programa.

Sobre a participação, eles avaliam: “Eu vejo como positiva por diversos aspectos, principalmente na parte de trazer pro debate as diversas formas de amar e eu poder mostrar como é a minha”, diz Yago.

Dhara completa: “Acho que minha participação foi muito verdadeira. Eu não me prendi pra agradar ninguém e nem tentei parecer ser perfeita. Me orgulho da mulher que fui ali dentro: firme quando precisei ser, sensível quando quis ser, e sempre com o coração aberto.”

No programa, o romance com Lori ganhou destaque, mas o pós-reality seguiu outros caminhos. ”Hoje não estamos mais juntos como trisal, mas seguimos presentes na vida um do outro. O futuro a gente constrói com tempo, sem rótulos forçados, quem sabe o trisal não aparece por aí novamente em breve”, conta Dhara.

O casal não saiu de lá com grandes epifanias sobre a não monogamia, isso já estava no manual deles. Mas aprenderam a se comunicar melhor, lidar com crises sem drama extra e a mostrar para o público que “não monogamia não é bagunça, nem falta de amor. É sobre responsabilidade”. A responsabilidade, no caso, também incluiu viver sob câmeras, edição e julgamento alheio, o que, segundo eles, é um desafio à parte.

Já o público, que chegou a desconfiar do casal no início, se rendeu. Teve quem dissesse que repensou a própria forma de viver o amor, elogios por serem “o casal mais preparado” e até fã-clube. Os haters também vieram, mas não conseguiram abalar a dupla. “Quem nos acompanhou de verdade sabe o quanto tudo ali foi vivido com respeito e profundidade”, garantem.

E para quem acreditava que o reality “destruiria a família brasileira”, Dhara e Yago são enfáticos: “A única coisa que gostaríamos de destruir é a ilusão de que só existe uma forma de amar. A tal ‘família tradicional brasileira’ muitas vezes é baseada em hipocrisia, silêncio e posse. Viemos para mostrar que dá para viver o amor com liberdade, verdade e respeito. Se isso assusta, o problema não é a nossa forma de amar.”

Fora da casa, a vida seguiu quente. Teve quadrisal com Bia e Liah, que também estrelaram o programa, com direito a cinema, restaurantes, carnaval e sexo. “A gente viveu tudo o que queria e da forma que fazia sentido para nós quatro”, resumem.

Também teve Igor, outra conexão do reality, que já era interesse dentro do Terceira Metade e, aqui fora, ganhou espaço real na vida deles. A distância (ele mora em Americana) atrapalha um pouco, mas não impede encontros sempre que é possível. “Se o programa permitisse, teríamos saído de lá como quadrisal Crystallorigor”, brincam.

Entre as coincidências que poderiam muito bem ter sido escritas por um roteirista, está Lori. Ela mora a apenas 500 metros de Dhara e Yago, mas o encontro acontecesse na Bahia, já em clima de gravação. Tinham amigos em comum, frequentavam os mesmos lugares, mas só se esbarraram quando o reality colocou um na frente do outro.

Para finalizar, o casal reflete sobre a marca que quer deixar. “O programa mostra recortes, mas a vida é feita de processos. E a nossa história não termina com o fim do reality. Ela continua só que agora, sem tantas câmeras. Se tem algo que eu gostaria que ficasse registrado é: a não monogamia não é a ausência de compromisso, é a presença de consciência.”