Alagoas
Alagoas tem se destacado na pecuária nordestina, que combina tradição com inovação para elevar produtividade
Uso de pastejo rotacionado, suplementação nutricional e cercamento de qualidade impulsionam pecuária da região, que cresce acima da média nacional

Alagoas tem se destacado na produção de proteína animal. O estado, que é a segunda menor unidade da federação em área territorial, possui cerca de 1,3 milhão de cabeças de rebanho bovino. Isso é refletido também no Nordeste que vem se consolidando como uma das regiões mais dinâmicas da bovinocultura nacional, registrando crescimento expressivo de 30% no rebanho nos últimos cinco anos, alcançando, em 2024, a marca de 28,5 milhões de cabeças, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). “A pecuária nordestina desempenha papel socioeconômico extremamente importante. Mesmo sendo uma atividade tradicional, apresenta grande potencial de crescimento. O avanço que vemos hoje é resultado do uso de tecnologias inovadoras, que proporcionam um manejo eficiente e sustentável”, comenta Vanessa Amorim, analista de mercado agro da Belgo Arames.
O pastejo rotacionado, por exemplo, é um dos manejos mais eficientes que elevam a produtividade, otimizam áreas e mantêm a saúde do rebanho, especialmente em uma região marcada por períodos de seca e desafios climáticos constantes.
Nesse sistema, o rebanho é conduzido para piquetes (delimitações de espaço) diferentes em intervalos programados, permitindo que áreas já utilizadas se recuperem antes de receber novamente os animais. Essa técnica aumenta a disponibilidade de forragem ao longo do ano, melhora a qualidade nutricional do pasto e reduz a degradação do solo. Para o bom funcionamento desse pastejo, os pecuaristas precisam ficar atentos às boas condições do pasto e à água oferecida aos animais, além de sombra e cocho. Dessa forma, eles têm controle mais efetivo sobre a quantidade de capim disponível para os animais e pastejo uniforme, evitando carência ou desperdício de pastagem, redução de plantas tóxicas e invasoras.
“Além disso, a infraestrutura de cercamento é decisiva para o funcionamento de diversos manejos, como o pastejo rotacionado e a Integração Lavoura-Pecuária. O uso de arames de alta resistência facilita a divisão de áreas e o controle do deslocamento do gado, garantindo melhor aproveitamento do pasto e reduzindo custos no médio e longo prazo. O uso de arames e cercas de qualidade também geram impacto positivo para a sustentabilidade e, por consequência, contribui para reduzir custos, pois a necessidade de substituições frequentes é reduzida”, ressalta Vanessa.
A recomendação da especialista é a utilização do arame liso ovalado Belgo Z-700, indicado para cercas rurais em terrenos planos ou regulares, tanto para gado de corte quanto de leite. O arame oferece maior durabilidade, fácil manuseio e desenrolamento, elasticidade e praticidade na instalação, além de alta resistência ao impacto dos animais, com carga de ruptura de 700 kgf, garantindo cercas com acabamento perfeito. “Trata-se de uma solução versátil em nossa linha de arames lisos, ideal para propriedades que buscam eficiência, segurança e qualidade no manejo”, completa Vanessa Amorim.
Essa é apenas uma das práticas adotadas pelos pecuaristas nordestinos, que também entendem a importância da suplementação nutricional avançada, como os proteínados e minerais biológicos, que garantem melhor desempenho do gado mesmo em períodos de estiagem, como o inverno. “O crescimento da bovinocultura no Nordeste é um exemplo de como a inovação, a tecnologia e a sustentabilidade caminham juntas. A Belgo segue ao lado do produtor rural, apoiando o desenvolvimento de uma pecuária mais eficiente, rentável e responsável”, destaca a analista de mercado.
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