O auditório do Hotel Jatiúca, em Maceió, foi palco da solenidade de lançamento da 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. O encontro desta sexta-feira (15) contou com a presença de escritores e personalidades que serão homenageadas na edição 2025 do maior evento literário e cultural do estado.

Na ocasião, os organizadores da Bienal destacaram o alcance da parceria com o Governo de Alagoas, que segue promovendo iniciativas cuja finalidade é estimular a produção literária e, com isso, disseminar conhecimento.

Coordenador-geral da Bienal e diretor da Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), Eraldo Ferraz revelou que, este ano, estudantes e professores da rede pública estadual terão acesso ao chamado “Vale-Livro”.

“Esta é a grande novidade deste ano, já que professores e alunos do ensino médio terão mais esse incentivo. O governador Paulo Dantas acreditou e investiu nesta edição, que será, sem dúvida alguma, a maior e melhor da história. O sentimento, portanto, é de gratidão. Afinal, é graças a parceiros como o Governo de Alagoas que conseguiremos novamente realizar um encontro multicultural”, disse o professor.

Também presente à solenidade, o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, confirmou a parceria e enalteceu o impacto das ações do governo estadual.

“O governador Paulo [Dantas] é um parceiro de primeira hora da universidade. O Governo de Alagoas nos auxilia em várias frentes, da saúde ao empreendedorismo, promovendo uma verdadeira revolução silenciosa, graças aos investimentos em educação, ciência e tecnologia, bem como na produção cultural, por meio da Secretaria de Cultura e da editora da Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Essa gestão entende que a educação é o mais importante instrumento de transformação de uma sociedade. E a Bienal tem a missão de trazer luz ao obscurantismo, para que possamos vencer a desinformação através do pleno acesso ao conhecimento. É assim que faremos com que todos conheçam seus direitos e deveres, para que tenhamos, dessa forma, um futuro mais justo e igualitário”, discursou o reitor.

Secretário Executivo de Políticas Culturais e Economia Criativa, Milton Muniz, por sua vez, salientou a dimensão do tema da Bienal (Brasil e África ligados culturalmente em seus Ritos e Raízes), reafirmando o compromisso do Governo de Alagoas.

“É com muita honra, alegria e satisfação que o Governo de Alagoas participa desta Bienal, tão expressiva e que tão bem representa a nossa ancestralidade. Trago a saudação do governador Paulo Dantas a todos os que trabalharam para, de uma forma ou de outra, viabilizar a realização de mais uma Bienal em nosso estado. Contém sempre conosco”, declarou o representante da Secult.

Já o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, também fez uso da palavra para parabenizar os responsáveis pelo evento que será realizado entre os dias 31 de outubro e 09 de novembro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.

“Tenho certeza de que teremos mais uma Bienal de imenso sucesso, porque temos uma equipe formada por pessoas que conhecem por demais a temática, tão oportuna, desta edição”, salientou.

A Bienal

Maior evento literário, cultural, artístico e social do estado, a Bienal Internacional do Livro de Alagoas é uma realização da Universidade Federal de Alagoas e do Governo de Alagoas. A expectativa é de que o evento supere a marca de 300 mil visitantes ao longo dos 10 dias de programação, com direito à contação de histórias, mesas-redondas, palestras, lançamentos de livros, exposições temáticas e apresentações artísticas, promovendo, assim, um ambiente de integração entre autores, livreiros, estudantes e público em geral.

Serão gerados 1,2 mil empregos temporários durante a Bienal, que terá 140 estandes e mais de 100 lançamentos. A expectativa é de que sejam comercializados mais de 30 mil livros, movimentando, assim, cerca de R$ 10 milhões em vendas. Além disso, o encontro vai reunir, ainda, quase 300 atividades literárias e artístico-culturais – também disponíveis no endereço eletrônico bienal.ufal.br/2025.

 O tema deste ano destaca a confluência África-Brasil nos mais variados aspectos, como a língua, a literatura, a dança, a música e a culinária, entre outros costumes que contribuíram para a formação da identidade cultural do povo brasileiro. E além de celebrar os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe), a Bienal deste ano também vai homenagear Mãe Neide Oyá d’Oxum, Mãe Mirian e Pai Célio, patronesse, madrinha e padrinho do evento, respectivamente.