Brasil
Condenada por ataque hacker, Zambelli volta ao foco do STF por posse ilegal de arma

Dias antes do segundo turno das eleições de 2022, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está presa na Itália, perseguiu um jornalista com uma arma de fogo após discussões durante ato político em São Paulo. Até o momento, placar no Supremo Tribunal Federal (STF) está em 6 a 0 pela condenação.
O STF vai retomar no dia 15 de agosto a ação em que Zambelli é acusada de porte ilegal de arma de fogo e, ainda, constrangimento ilegal com emprego do equipamento. Caso seja condenada pelos crimes, será a segunda do ano na Corte — desta vez, a cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto.
O relator do processo, ministro Gilmar Mendes, já votou pela condenação de Zambelli e lembrou que houve grave ameaça contra o jornalista Luan Araújo.
"Ao adentrar no estabelecimento comercial com a arma em punho apontada para Luan, determinando repetidas vezes que o mesmo deitasse no chão, a ré claramente forçou-o a fazer ato contrário à sua vontade, utilizando-se da arma de fogo para subjugá-lo", declarou.
Com o voto de Gilmar, o placar para a condenação está em 6 a 0, que já representa maioria. Ao todo, são 11 ministros.
Justiça italiana manteve prisão de Zambelli
Mais cedo, a Justiça italiana decidiu que Zambelli vai continuar detida na penitenciária feminina de Rebibbia, em Roma, após audiência de custódia. A deputada, que tem cidadania italiana, ainda pode ser extraditada para o Brasil.
Na última terça-feira (29), o parlamentar italiano Angelo Bonelli denunciou o endereço em que ela vivia à polícia do país, que fez a busca e realizou a prisão.
De acordo com denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a deputada foi a autora intelectual da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que emitiu um falso mandado de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
O hacker Walter Delgatti confessou ter sido contratado pela deputada para entrar no sistema do Judiciário e foi condenado a oito anos e três meses de prisão, além de ter que pagar R$ 2 milhões em danos morais coletivos juntamente com Zambelli.
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