Internacional
EUA implantarão lanchas rápidas perto da costa chinesa, reforçando sua presença no mar do Sul da China

Os EUA vão construir uma base de lanchas rápidas nas Filipinas, em resposta à alegada "crescente agressividade chinesa" no mar do Sul da China. A iniciativa supostamente fortalece a defesa regional e marca mais um passo na parceria militar entre EUA e aliados asiáticos contra ameaças marítimas.
Os Estados Unidos planejam financiar e construir uma base de lanchas rápidas na costa oeste de Palawan, nas Filipinas, em resposta às alegadas crescentes atividades agressivas de Pequim no mar do Sul da China, buscando fortalecer a capacidade de defesa filipina e reforçar a presença norte-americana na região, o que os chineses veem como sinal desestabilizador.
A base será equipada para operar pelo menos cinco lanchas rápidas fabricadas pela empresa norte-americana ReconCraft, especializada em embarcações militares e policiais de interdição rápida. Os modelos incluem barcos de assalto e infláveis com casco rígido, conforme documentos obtidos pelo USNI News.
Além das embarcações, a instalação contará com áreas de armazenamento e salas de conferência, servindo como ponto estratégico para patrulhas militares filipinas no mar do Sul da China. A estrutura permitirá maior agilidade diante dos crescentes confrontos marítimos com embarcações chinesas.
De acordo com o Defense News, as tensões entre China e Filipinas vêm se acentuando, com episódios recentes como o uso de canhões d'água pela Guarda Costeira chinesa contra barcos filipinos e a patrulha militar chinesa enviada ao atol de Scarborough — área disputada no território marítimo.
Como parte de uma ação regional coordenada, o Pentágono intensifica seu apoio aos aliados no Indo-Pacífico. Em maio, representantes dos EUA, Japão, Austrália e Filipinas divulgaram uma nota conjunta criticando as atitudes desestabilizadoras da China nas águas orientais e meridionais.
Os líderes dos quatro países reforçaram seu comprometimento com a segurança regional, prometendo ampliar a defesa, a cooperação militar e a interoperabilidade de suas forças diante das alegadas ameaças representadas pelas investidas chinesas, o que Pequim refuta repetidamente afirmando que são os EUA que representam uma ameaça regional e disruptiva. Segundo o governo chinês, Washington tem ampliado ações hostis que ameaçam a estabilidade na região.
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