Política
Festival Municipal de Quadrilhas Juninas encerra edição histórica em Maceió

A última noite do Festival Municipal de Quadrilhas Juninas emocionou o público nesta sexta-feira (20), no estacionamento do Mercado das Artes 31, em Jaraguá. Com arquibancadas cheias e corações também, o evento chegou ao fim de uma jornada inesquecível que, durante cinco noites, reuniu mais de 4 mil pessoas por dia e mais de 100 artistas no tablado, transformando Maceió em um grande arraiá de celebração da cultura popular nordestina.
As apresentações da noite trouxeram temas que dialogam com a fé, o amor, a ancestralidade e a imaginação. A Vixe Menina abriu os trabalhos com o espetáculo “Da corte portuguesa ao recriado, quadrilha junina e o nosso legado”, fazendo uma linha do tempo das festas juninas; a Tradição Junina trouxe a lenda de Aysú, da mitologia indígena, em uma belíssima história de amor e espiritualidade. Em seguida, a Flor de Mandacaru apresentou uma encantadora releitura junina de Alice no País das Maravilhas.
A Dona Dadá emocionou o público com “Um sonho de São João – A magia da feira do sertão”, enquanto a Estrela do Mac trouxe para o tablado o romance encantado de Poranguá, homem misterioso que sai das águas e encanta moças nas festas juninas. Já a Luar do Campo apresentou o espetáculo “Boiadeiro”, narrando a doce e divertida história de amor entre Santinha e Tião. Encerrando a noite, a A Fazendinha tocou profundamente o público com “A Promessa”, uma homenagem de fé, devoção e força na luta contra o câncer, tendo Santa Rita de Cássia como guia espiritual.
Para o presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Myriel Neto, o festival deste ano marca um novo momento para os festejos juninos da capital.
“A cada ano, reafirmamos o compromisso de fortalecer nossa cultura. Este festival é mais que uma festa: é um espaço de resistência, arte e identidade. Investimos em estrutura, segurança, ampliação da programação, porque acreditamos na potência desses artistas e no valor da cultura popular para a cidade”, destacou.
Com um público diverso, formado por famílias, turistas, brincantes e apaixonados pela cultura, o festival não apenas consolidou ainda mais o seu espaço no calendário junino da capital, mas também reafirmou o papel fundamental dos grupos de quadrilha como guardiões das nossas tradições.
A Fundação Municipal de Ação Cultural já projeta a próxima edição com entusiasmo e ainda mais compromisso.
“Nossa expectativa para o próximo ano é seguir com esse trabalho sensível, respeitoso e grandioso. Que a cada edição mais pessoas possam viver a beleza do São João que nasce do chão da nossa gente”, concluiu Myriel.
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