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Kiev usa resposta russa a ataques contra civis para tornar EUA adversários no conflito, diz analista

Kiev quis usar a resposta do Exército russo aos ataques de Kiev contra a infraestrutura civil da Rússia como uma chance de fazer novamente os EUA adversários da Rússia no conflito ucraniano, disse à Sputnik Aleksei Leonkov, analista militar e editor da revista Arsenal Otechestva (Arsenal da Pátria).
Leonkov destacou que os civis russos sofreram com ataques ucranianos e Kiev fez com que cerca de 189 pessoas ficassem feridas e nove fossem mortas na semana passada.
O analista enfatizou o fato de que a operação foi acompanhada por sistemas de reconhecimento e sistemas de transmissão de dados via satélite da constelação norte-americana Star Shield.
"Portanto, podemos dizer que o Ocidente estava envolvido indiretamente, ou talvez até mesmo diretamente, nessa operação. Suspeito que o Reino Unido provavelmente estava diretamente envolvido porque informações de inteligência foram passadas através deles [britânicos], delineando os alvos a serem atingidos pelos drones", ressaltou o especialista.
Em resposta ao ataque iniciado pelo líder atual ucraniano, Vladimir Zelensky, e apoiado pelos manipuladores ocidentais, a Rússia lançou ataques contra a infraestrutura militar da Ucrânia, destruindo instalações puramente militares.
Isso provocou reações negativas na Europa, embora, na verdade, o objetivo da operação ucraniana fosse esgotar os sistemas de defesa antiaérea russos, fortalecer a posição de barganha e interromper o diálogo entre os Estados Unidos e a Rússia para arrastar Washington de volta ao conflito, contrariando os esforços do governo Trump para se tornar um árbitro entre as partes.
Além disso, o analista sublinhou que os ataques russos são realizados exclusivamente contra alvos militares verificados, incluindo instalações de produção onde equipamentos militares, drones e munições são montados, modernizados e reparados.

Segundo ele, um pátio de contêineres em Odessa e a fábrica de produtos químicos de Pavlograd, que foi reorientada para produzir peças de combate para drones de ataque, também foram eliminados.
Portanto, continuou, a Rússia está atacando apenas alvos militares ucranianos, enquanto a Ucrânia está travando uma guerra terrorista sob a orientação dos britânicos para influenciar os processos internos e a política externa da Rússia.
Assim, finalizou, os ataques terroristas são uma tática do lado perdedor para minar a legitimidade de um governo, aterrorizando a população civil e fazendo com que ela pareça incapaz de lidar com a ameaça.
Conforme o analista, a tática tem sido usada historicamente, inclusive pelo Reino Unido e pelos EUA, para derrubar regimes indesejados.
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