Alagoas
Dependentes químicos que passaram pela Rede Acolhe são preparados para o mercado de trabalho

Dependentes químicos que passaram por tratamento na Rede Acolhe concluíram, nessa segunda-feira (5), o curso de massas folhadas e croissants. A qualificação profissional é oferecida pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) e faz parte da etapa de reinserção social e produtiva desse público, cujo objetivo é capacitá-los para o mercado de trabalho e, com isso, oportunizar mudança de vida.
Guiados pela professora Cris Lucena, os alunos participaram de aulas teóricas e práticas para produzir alimentos nutritivos e com grande demanda no ramo gastronômico. “Tenho certeza que essa é uma oportunidade com potencial para transformar a vidas dos nossos alunos. Acreditamos muito no poder transformador da educação e estamos confiantes que este é o primeiro passo para uma nova vida”, afirmou a professora.
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O ex-acolhido André Moreira é microempreendedor e já atua no ramo de gastronomia. Para ele, receber um diploma de referência nacional representa mais do que uma certificação, é um sonho realizado. “Esse curso é a realização de um sonho em minha vida. Receber esse diploma significa o nascimento de novas oportunidades, de esperança e novas perspectivas para o futuro. Agradeço muito ao Governo do Estado pela oportunidade”, comentou André.
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Os cursos são oferecidos por meio de contrato com o Senai Alagoas, instituição de referência na formação de profissionais para o mercado de trabalho. Já as modalidades são escolhidas de forma estratégica, para que o ex-acolhido possa ingressar no mercado de trabalho ou abrir o próprio negócio como Microempreendedor Individual (MEI). Nas próximas semanas, serão abertas mais duas turmas, nos cursos de chocolateria e eletricista de automóveis.
Gilvania Gomes, coordenadora dos cursos oferecidos pelo Centro de Referência em Reinserção Social e Produtiva da Rede Acolhe, explica que a capacitação profissional é essencial para que o dependente químico em recuperação tenha um retorno mais digno à sociedade.
“O Governo do Estado entende que capacitar esse público é o primeiro passo para que eles possam dar início a uma vida produtiva, prevenindo recaída no uso de drogas. Por meio da qualificação profissional, asseguramos que eles sejam reinseridos no mercado de trabalho e possam escrever uma nova história de vida”, afirmou a coordenadora.
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