Internacional
Ataque da Índia contra Paquistão deixa 12 terroristas mortos; Exército paquistanês fala em 8 óbitos

Até o momento, as Forças Armadas do Paquistão confirmaram que foram realizados pelo menos 24 ataques pela Índia contra seis alvos no território do país nesta terça-feira (6).
A escalada das tensões entre Paquistão e Índia provocou ataques aéreos nesta terça-feira (6 contra regiões que abrigavam organizações terroristas, conforme o Exército indiano. O diretor-geral de Relações Públicas das Forças Armadas paquistanesas, tenente-coronel Ahmed Sharif Chaudhry, afirmou à mídia local que foram registradas pelo menos oito mortes e outras 35 pessoas ficaram feridas.
Já o ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Asif, declarou à Bloomberg TV que foram abatidas pelo menos cinco aeronaves indianas e capturados alguns soldados, sem informar o número.
Do outro lado, a mídia indiana informou que pelo menos 12 terroristas foram mortos no país vizinho após ataques aéreos. "Pelo menos 12 terroristas foram mortos e 55 ficaram feridos como resultado dos ataques indianos a bases terroristas no Paquistão", revelou o canal de televisão indiano News 18, citando fontes.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, acompanha de forma contínua a operação militar Sindur, informou a agência ANI. Mais cedo, o Ministério da Defesa da Índia havia informado que, em resposta ao atentado em Pahalgam, lançou a ação, atingindo instalações terroristas no Paquistão. O ministério destacou que nenhum alvo militar paquistanês foi atacado.
Segundo a agência, os alvos da operação foram líderes das organizações terroristas Jaish-e-Mohammed e Lashkar-e-Taiba (proibidas na Rússia e em outros países), por seu papel no financiamento de atentados na Índia.
As fontes também informaram que os ataques foram realizados com armamentos de alta precisão das forças terrestres, navais e aéreas da Índia, com coordenadas fornecidas por serviços de inteligência. Todos os ataques teriam sido lançados a partir do território indiano.
Atentados na Caxemira levaram à operação militar da Índia
A tensão entre Índia e Paquistão aumentou após um ataque terrorista nas proximidades da cidade de Pahalgam, na região indiana de Jammu e Caxemira, ocorrido em 22 de abril. Vários homens armados abriram fogo contra turistas no vale de Baisaran, um destino turístico popular. O ataque foi reivindicado por um grupo chamado "Frente de Resistência", ligado à organização terrorista Lashkar-e-Taiba (proibida na Rússia e em vários outros países).
O atentado deixou 25 indianos e um cidadão do Nepal mortos. Em resposta ao ataque terrorista, a Índia tomou uma série de medidas severas contra o Paquistão, incluindo a expulsão de adidos militares paquistaneses, a suspensão do Tratado das Águas do Indo (em vigor há mais de 60 anos) e o fechamento imediato do ponto de trânsito terrestre de Attari.
Por sua vez, o Paquistão suspendeu todos os acordos bilaterais com a Índia, fechou seu espaço aéreo para companhias do país vizinho e declarou que qualquer tentativa de interromper ou desviar o fluxo de água que pertence ao Paquistão segundo o Tratado das Águas do Indo será considerada um ato de guerra.
Por Sputinik Brasil
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