Internacional
Cardeais esperam que conclave para eleger próximo papa seja rápido

Os cardeais da Igreja Católica Romana esperam que o conclave, marcado para escolher o próximo papa, seja rápido. Se o novo papa não for escolhido até o terceiro dia do conclave, que começa na próxima quarta-feira (7), isso será visto como um sinal de que as coisas não estão indo como o esperado.
Conclaves rápidos, que duram poucos dias, projetam uma imagem de unidade. A última coisa que os cardeais querem é passar a impressão de divisão ou que a Igreja está à deriva após a morte do papa Francisco, ocorrida no mês passado.
“No máximo três dias”, previu o cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chávez, antes da votação secreta na Capela Sistina, no dia 7 de maio.
Nos últimos 10 conclaves, a duração média foi de 3,2 dias, e nenhum deles durou mais de cinco. As últimas duas eleições papais — em 2005, quando o papa Bento XVI foi eleito, e em 2013, quando Francisco assumiu — foram concluídas em apenas dois dias.
O conclave continuará realizando quantas rodadas de votação forem necessárias até que um candidato consiga a maioria de dois terços, sinalizada pela fumaça branca, que indica o início de um novo papado.
Funcionários do Vaticano instalaram, nesta sexta-feira, a chaminé no telhado da Capela Sistina, que será usada para queimar as cédulas do conclave.
Entre os 133 cardeais que participarão do conclave, alguns já são vistos como possíveis papas há anos. Quando Francisco morreu, observadores do Vaticano apontavam o cardeal italiano, Pietro Parolin, e o filipino, Luis Antonio Tagle, como os favoritos. No entanto, outros candidatos podem surgir ao longo das discussões do conclave.
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