As Forças Armadas da Ucrânia não têm nada para contrapor ao bombardeiro supersônico russo Tu-160M, escreve a revista americana The National Interest.

"Assim que a produção em massa do Tu-160M for estabelecida, ela terá uma enorme influência sobre o resultado do conflito na Ucrânia, uma vez que Kiev não tem medidas eficazes contra os bombardeios", salienta o artigo.

Segundo observa a mídia, o complexo militar-industrial da Rússia, ao contrário das capacidades de produção dos países da OTAN, pode se dar ao luxo de modernizar aeronaves militares, o que proporcionará novas vantagens estratégicas.

"O padrão do Tu-160M incorpora aviônicos completamente novos, motores da série NK-32 e sistemas avançados de armas - mísseis de cruzeiro Kh-101/102 e hipersônicos Kh-47M2 Kinzhal", detalha a revista.

Tal como o Tu-95, o Tu-160M é um caça poderoso, que lança sua carga de mísseis mortais em alvos ucranianos, suprimindo qualquer defesa, refere o autor.

O primeiro protótipo do Tu-160M foi criado como parte de um programa de grande escala para modernizar os sistemas de aviação de longo alcance, que está sendo realizado pela russa Tupolev, e que fez seu voo de estreia em 12 de janeiro de 2022. A aeronave iniciou um programa de testes estatais conjuntos em meados de 2023, que são realizados por equipes do Ministério da Defesa e da empresa fabricante.

O novo Tu-160M recebeu motores modernizados, equipamentos eletrônicos e aviônicos de bordo atualizados, armas modernas e novos sistemas de controle, além de meios de guerra eletrônica.