Economia
Membro do Fed vê tarifas mudando rápido e impossibilidade de prever efeitos na mesma velocidade

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Tom Barkin, afirmou nesta quarta-feira, 9, que não é possível estimar os impactos das tarifas na mesma velocidade em que o governo dos Estados Unidos tem anunciado e alterado as alíquotas, ao ser questionado durante evento do Clube Econômico de Washington. O dirigente do BC dos EUA utilizou como exemplo as tarifas recíprocas da China, que passaram de 34% na segunda-feira para 84%.
Pouco depois do comentário de Barkin, o presidente dos EUA, Donald Trump, ampliou as tarifas da China para 125%, mas pausou por 90 dias as novas políticas tarifárias para permitir negociação com outros países.
"Sabemos qual a direção e a motivação das tarifas, mas não o destino final", disse Barkin, em referência as mudanças que podem ser provocadas na economia.
Na visão dele, a indústria americana "pode até ser revigorada, mas os consumidores estarão exaustos depois de um longo período de inflação elevada", o que deve gerar resistência a tentativas das empresas de repassar preços e criar novos problemas para a economia.
Barkin também defendeu que o dólar segue a reserva de valor do mundo, apesar dos impactos das tarifas sobre a divisa americana, ao ser questionado durante o evento.
Mais lidas
-
1HISTÓRIA
A saga de Lampião e Maria Bonita, 83 anos após a chacina de Angicos
-
2DEFESA
China realiza teste bem-sucedido de bomba de hidrogênio não nuclear, diz mídia
-
3PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Xukurus-Kariris seguem à margem da homologação: promessa federal expõe dívida histórica com os povos indígenas
-
4ELEIÇÕES 2026
Correligionários sugerem nome de Renan Calheiros para o governo de Alagoas — 35 anos após derrota marcada por fraude eleitoral
-
5MORREU NO LOCAL
Suspeito morre baleado em frente a shopping em Cruz das Almas, quando tentava assaltar uma van