Cidades
No mês de combate à tuberculose, Arapiraca alerta para sintomas da doença
Unidades Básicas de Saúde são portas de entrada para o tratamento; automedicação deve ser evitada

Considerada um problema de saúde pública no Brasil, a tuberculose é a doença infecciosa mais mortal do mundo, mas pode ser tratada e evitada com cuidados simples. Por meio da Secretaria Municipal de Saúde, Arapiraca é referência no tratamento da doença para toda a 2ª Macrorregião de Saúde, que inclui municípios do Agreste e Sertão.
A principal prevenção da tuberculose grave é a vacina BCG, disponível gratuitamente no SUS, que deve ser aplicada nas crianças ao nascer (ou no máximo até os 4 anos). Além disso, a rede de saúde do município possui tratamento preventivo voltado para grupos de risco, como pessoas que vivem com HIV, que fazem uso de medicamentos imunossupressores ou pessoas que tiveram contato com pacientes diagnosticados.
Os sintomas da tuberculose consistem em tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue, cansaço excessivo, febre baixa (geralmente no período da tarde), suor noturno, falta de apetite, emagrecimento acentuado e rouquidão. Em casos suspeitos, o paciente deve procurar primeiramente sua UBS de referência, onde é tratada a maioria dos casos.
A partir do atendimento na unidade básica, os pacientes que apresentam comorbidades ou algum tipo de resistência a medicamentos são encaminhados ao Centro de Referência Especializado em Tuberculose e Hanseníase (CRETH), que conta com gerência própria e um laboratório de referência em tuberculose com biomédica e corpo técnico especializado.
Problema com solução
Segundo o pneumologista do Programa Municipal de Tuberculose, Márcio Henrique, a doença continua sendo um desafio significativo de saúde pública no Brasil, com um coeficiente de incidência de 34 casos por 100 mil habitantes, 72,6 mil novos diagnósticos e cerca de 4,7 mil óbitos em 2021.
Ele também explica que, diante destes números, o SUS incorporou novos medicamentos ao esquema terapêutico da doença para pacientes com resistência a medicações, uma ação que reduz o tempo de tratamento de 18 para aproximadamente 6 meses, facilitando a adesão dos pacientes e gerando uma economia estimada de R$ 100 milhões em cinco anos aos cofres públicos do SUS. O novo esquema está em funcionamento e já possui pacientes em Arapiraca.
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