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Prefeita Luísa Duarte deveria seguir o exemplo de Carlos Gonçalves e se libertar do comando do ex-imperador Júlio Cezar

Redação 11/03/2025
Prefeita Luísa Duarte deveria seguir o exemplo de Carlos Gonçalves e se libertar do comando do ex-imperador Júlio Cezar

A recente movimentação do prefeito de Rio Largo, Carlos Gonçalves (PP), ao se afastar de Arthur Lira e se alinhar com Renan Calheiros e Renan Filho, deveria servir como exemplo direto para a prefeita de Palmeira dos Índios, Luísa Duarte (MDB), que continua presa ao comando do sobrinho Júlio Cezar, o ex-prefeito que ainda deseja usar e abusar da máquina pública como trampolim político para sua campanha de deputado estadual em 2026.

O grande impasse da gestão de Luísa Duarte está justamente na tentativa de Júlio Cezar de controlar o governo e transformá-lo em projeto pessoal, criando um cenário insustentável dentro da Prefeitura. Júlio, que já foi apelidado de "ex-imperador" por sua postura autoritária, insiste em mandar na gestão como se ainda estivesse no cargo, impondo suas vontades e interesses, especialmente sua candidatura futura, às custas do erário municipal.

Esse jogo de poder travou completamente o governo. O motivo? Todos os vereadores da Câmara Municipal já têm seus candidatos definidos para 2026 e não irão apoiar Júlio Cezar, o que cria um impasse sem solução e um clima de confronto permanente. Resultado: nada anda na cidade, projetos não avançam, e a gestão de Luísa Duarte fica cada vez mais enfraquecida, afundada nas disputas internas e refém do próprio sobrinho.

Enquanto isso, Carlos Gonçalves, em Rio Largo, deu uma demonstração clara de maturidade política ao romper com velhos aliados e buscar novos caminhos, pensando no futuro e na estabilidade de sua gestão. Já Luísa, segue submissa, incapaz de impor sua autoridade, deixando que Júlio continue a usar a máquina pública para garantir votos e palanques, enquanto a cidade sofre com a paralisia administrativa.

A cidade de Palmeira dos Índios paga um preço alto pela vaidade e ambição de Júlio Cezar, que usa a Prefeitura como plataforma eleitoral e, ao mesmo tempo, fecha as portas para o diálogo com os vereadores, criando um ambiente de guerra política permanente.

O exemplo está dado: se Luísa Duarte quiser ter alguma chance de governar de verdade, precisa romper com o sobrinho, assumir o comando e fazer o governo funcionar em favor do povo, e não de projetos eleitorais pessoais.

Caso contrário, seguirá como refém de Júlio Cezar, com a cidade parada, vereadores insatisfeitos e a população cada vez mais indignada.