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Áudio desesperado de jovem sobre morte da mãe na UPA gera comoção e revolta

Redação 25/02/2025
Áudio desesperado de jovem sobre morte da mãe na UPA gera comoção e revolta

Um áudio dramático e indignado de uma jovem denunciando a morte da mãe na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios viralizou nas redes sociais, causando grande repercussão e questionamentos sobre a qualidade do atendimento na saúde pública do município.

No registro, tomado pela dor da perda, a jovem faz um apelo direto ao ex-prefeito Júlio Cezar, cobrando melhorias no atendimento da UPA: "Ô, Júlio Cezar, da doença do rato, bota um negócio melhor nessa UPA! Minha mãe acabou de falecer!"

O relato comoveu e revoltou a população, trazendo à tona denúncias recorrentes sobre a falta de estrutura e precariedade dos serviços de saúde na cidade. Até quando vidas continuarão sendo perdidas por falhas no atendimento?

UPA se defende e esclarece o óbito da paciente

Diante da repercussão, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a direção da UPA emitiram uma nota oficial, esclarecendo que a paciente, uma idosa de 77 anos, chegou à unidade em estado crítico e desacordada.

Segundo o diretor médico da UPA, a idosa apresentou um quadro sugestivo de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, enquanto era estabilizada, teve parada cardiorrespiratória. A equipe realizou reanimação por 30 minutos e intubação, mas não houve retorno da circulação espontânea.

“A paciente chegou desacordada e em estado crítico. Não houve tempo hábil para administração de medicamentos ou exames mais detalhados, devido à gravidade do caso”, informaram os médicos.

A UPA reforçou seu compromisso com a transparência, mas as acusações da família e o clamor popular demonstram que a crise na saúde pública de Palmeira dos Índios não pode ser ignorada.

Dor e indignação: a saúde precisa de respostas


O desabafo da jovem reflete não apenas uma perda irreparável, mas um sentimento coletivo de desamparo. O áudio que viralizou não é apenas um lamento, mas um grito de socorro de quem se sente abandonado por um sistema falho.

A pergunta que fica é: quantas outras famílias ainda precisarão sentir essa dor antes que mudanças reais sejam feitas?

Ouça o áudio

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