"Estamos torcendo e vamos trabalhar para chegar a R$ 1 bilhão de investimentos na indústria química”, afirmou Alckmin.

O investimentos serão focados em melhorias nas plantas industriais pelas empresas Braskem, Innova, Grupo OCQ e Unipar, e são fruto do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), programa do governo federal, retomado em agosto de 2023, que dá incentivos fiscais para investimentos no setor.

O REIQ prevê créditos adicionais para empresas que investirem em ampliação da capacidade produtiva ou em novas plantas que utilizem gás natural para a produção de fertilizantes, além de isenção de PIS/Cofins na compra dos principais produtos usados na indústria petroquímica de primeira e segunda geração.

Sete projetos da Braskem nos estados do Rio Grande do Sul, Alagoas e Bahia irão receber R$ 614 milhões. Já a petroquímica Innova, com especialidade na produção de produtos plásticos, investirá R$ 73,3 milhões, a Unipar, fabricante de cloro, soda e derivados, R$ 57 milhões, e o Grupo OCQ, produtora de resinas e outras matérias primas, R$ 15 milhões.

Desde a retomada do REIQ, o MDIC já aprovou 15 projetos industriais do setor químico, no valor de R$ 713 milhões.

A pasta analisa ainda nove projetos com estimativa de investimentos de mais de R$ 436 milhões. Além da retomada do REIQ, o governo, por meio do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), promoveu recomposição tarifária de produtos químicos reunidos em 29 códigos Nomenclatura Comum do Mercosul (NCMs).

Em relação à sustentabilidade, segundo dados do setor, para cada tonelada de químicos produzida, são emitidos de 5% a 51% menos CO2 em comparação aos números internacionais e 2,9% da sua matriz energética é composta de fontes renováveis, frente à média mundial de 28,6%.

De acordo com o governo, a indústria química nacional é a sexta maior do mundo, corresponde a 11% do PIB e gera 2 milhões de empregos diretos e indiretos. No Brasil é o terceiro maior setor.

Por Sputinik Brasil