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Israel ataca local com refém na Faixa de Gaza, diz Hamas
Internacional, Crise no Oriente Médio, Hamas, Faixa de Gaza, Palestina, Israel

As brigadas Al-Qassam informaram, nesta quinta-feira (16), que os bombardeiros de Israel após o anúncio de cessar-fogo atingiram um dos locais onde se encontra uma das reféns que devem ser libertadas na primeira fase do acordo.


“Após anunciar o acordo, o exército inimigo atacou o local onde estava uma das prisioneiras da primeira etapa do acordo esperado. Qualquer agressão e bombardeio nesta fase pelo inimigo pode transformar a liberdade de um prisioneiro em uma tragédia”, informou Abu Ubeida, porta-voz da organização militar.
Notícias relacionadas:
- Israel mantém ataques à Gaza, e Hamas reafirma compromisso com acordo.
- Cessar-fogo entre Israel e Hamas terá início no dia 19 de janeiro.
Após o anúncio de cessar-fogo na Faixa de Gaza, pelo menos 71 palestinos foram assassinados e outros 200 ficaram feridos por causa dos bombardeios de Israel, segundo as autoridades locais.
Enquanto isso, o Hamas negou comunicado de Israel e reafirmou, nesta quinta-feira (16), que o grupo está comprometido com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores, segundo Izzat al-Rishq, representante político da organização palestina.
O acordo do cessar-fogo foi colocado em xeque ontem pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que alegou que o Hamas teria feito exigências de última hora. De acordo com a agência Associated Press, a votação do acordo prevista para hoje pelo governo de Israel teria sido suspensa por “crise de última hora” provocada pelo Hamas, segundo informou o gabinete de Netanyahu.
O anúncio do cessar-fogo pelas autoridades do Catar, país que participou como mediador ao lado do Egito e dos Estados Unidos, foi intensamente comemorado pela população de Gaza e por manifestante em Israel, que esperam ver de volta os reféns ainda mantidos em cativeiro.
O acordo determina uma fase inicial de seis semanas de trégua com a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a libertação de 33 reféns mantidos pelo Hamas em troca de palestinos presos por Israel. A última fase do acordo prevê a discussão de um governo alternativo em Gaza e planos para reconstruir a região sem a participação do Hamas.
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