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Mercenário britânico revela quantos sul-americanos estão lutando pela Ucrânia
Centenas de colombianos estão lutando pelas Forças Armadas ucranianas, disse um mercenário britânico na Ucrânia, em um vídeo disponível para a Sputnik.
Em 31 de dezembro, foi relatado que um ex-soldado do Exército britânico, Hayden William Davies, contratado para lutar ao lado das tropas ucranianas, se rendeu a militares russos para salvar sua vida, tendo sido abandonado por ex-camaradas.
Davies serviu na chamada Legião Estrangeira do Exército ucraniano, onde há soldados de quase todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Franceses, italianos, alemães, americanos, britânicos. Mas, acima de tudo, colombianos, centenas deles", disse o mercenário.
Ele esclareceu que a especialização dos mercenários depende do pelotão em que são colocados.
Porém, embora o seu pelotão fosse especializado em armas pesadas, eles não as tinham, "assim, não houve treinamento".
Segundo Davies, receberam só duas metralhadoras pesadas soviéticas DShK sem munição, por isso nem sequer as usaram.
Um lança-granadas automático Mk 19 não tinha fechos para o tripé em que a arma se instala, portanto não o puderam transportar e usar.
E, sendo um especialista em lançador de mísseis antitanque portátil Javelin, as habilidades do mercenário britânico também não foram úteis para o Exército ucraniano, devido à falta desse armamento.
Davies confessou que foi dispensado do serviço militar no Reino Unido devido a problemas com drogas. Foi difícil para ele encontrar um emprego em seu país e não permanecia em nenhum lugar por muito tempo devido a problemas de saúde mental.
Ele disse que o comando ucraniano faz os subordinados matar civis, mantém os soldados em posições sem apoio por muito tempo e depois só os transfere para outra posição.
Afinal, essa situação forçou Davies a abandonar seu posto e se esconder em uma trincheira durante dois meses.
De acordo com ele, os cadáveres de muitos de seus camaradas que morreram nos combates também são deixados nas posições.
"Um grande homem da África do Sul está morto em uma caixa de madeira no meio [da cidade] de Toretsk. Seu cadáver estava a 50 metros de meu abrigo. [...] Se você vier para a Ucrânia como combatente da legião estrangeira, [...] você será eliminado. E não há nada de bom nisso, e a Ucrânia também não se importa com você", alertou outros.
Por Sputinik Brasil
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