Economia
CBIC avalia que 2025 será desafiador, com altas da mão de obra, materiais e custo financeiro
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, afirmou que 2025 será "muito desafiador" para as construtoras devido ao cenário marcado por alta dos custos de mão de obra, materiais e do capital.
"O resultado disso será uma alta no preço final dos imóveis, o que não é bom nem para o empresário, nem para o consumidor final", afirmou, durante entrevista coletiva à imprensa.
Nos últimos 12 meses encerrados em novembro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 6,34%. Neste período o custo com a mão de obra cresceu 8,22% e o custo com materiais e equipamentos avançou 5,18%.
Dessa forma, os custos da construção aumentaram mais que a inflação oficial do País, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve elevação de 4,87% no mesmo período.
A tendência é as empresas fazerem o repasse do custo maior de produção para o preço dos imóveis, com vistas a preservar as margens, segundo Correia. Mas isso não será tarefa fácil, ponderou.
"A reação dos preços não é diretamente proporcional à elevação dos custos. Muitas vezes a alta dos materiais passa a alta do preço final. Isso é porque o bolso do consumidor não sobe na mesma proporção. Então, vamos ter dificuldade de elevar o preço, mas empresas vão ter que fazer isso para preservar margem", afirmou.
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