Cidades
Sem Secretário de Defesa Civil, gestão de Luisa Duarte abandona Palmeira dos Índios à própria sorte em meio ao caos causado pelos temporais
Palmeira dos Índios sofre com temporais desde sexta-feira à tarde; regiões da cidade ficaram sem energia por mais de 24 horas
Com apenas 12 dias de mandato, a prefeita Luisa Duarte já enfrenta uma grave crise administrativa em Palmeira dos Índios. A cidade está sendo castigada por um temporal que começou na última sexta-feira e deixou um rastro de destruição: casas desabaram, árvores caíram, várias regiões estão alagadas e algumas localidades enfrentam falta de energia há mais de 24 horas.
Em meio a essa calamidade, a prefeita ainda não nomeou um secretário para a Defesa Civil, deixando a pasta acéfala justamente quando a população mais precisa de coordenação e socorro.
Instabilidade climática e gestão desastrosa
As fortes chuvas escancaram a fragilidade administrativa do município. Sem um titular na pasta de Defesa Civil, as ações de emergência estão desorganizadas, dificultando o atendimento às vítimas. Moradores em áreas de risco relatam que ainda não receberam visitas de equipes oficiais para avaliar os danos ou oferecer suporte. A ausência de liderança no setor de Defesa Civil compromete gravemente a capacidade de resposta da prefeitura.
Enquanto isso, árvores caídas permanecem obstruindo ruas, família desalojada aguarda assistência e comunidades inteiras enfrentam o apagão prolongado sem qualquer perspectiva de resolução. A população, já abalada pelos estragos causados pelo temporal, agora sofre com a negligência e a falta de planejamento da gestão municipal.
Quem paga o preço? A população
A demora da prefeita em nomear um responsável para a Defesa Civil demonstra a falta de prioridade e sensibilidade diante de uma crise iminente. Em situações como esta, a atuação rápida e coordenada é fundamental para minimizar os impactos e evitar tragédias maiores. No entanto, o comando vago da pasta deixa claro que o bem-estar dos cidadãos não está no topo da agenda da nova gestão.
Enquanto a prefeita dorme em sua gestão, quem paga o preço são os palmeirenses, que vivem à mercê das intempéries sem suporte adequado. Famílias desalojadas, trabalhadores que não conseguem se locomover e comerciantes que perderam seus estoques em alagamentos são apenas algumas das vítimas da falta de comando.
A gestão que começou com o pé esquerdo
A ausência de um secretário de Defesa Civil é apenas um exemplo da desorganização que marcou os primeiros dias do governo de Luisa Duarte. A prefeita, que assumiu o cargo sob a sombra do ex-prefeito Júlio Cezar, prometeu uma gestão eficiente e focada nos interesses da população, mas já demonstra incapacidade de lidar com crises reais. Nomear aliados políticos para cargos estratégicos parece ter mais prioridade do que atender às urgências da população.
A voz do povo e a cobrança
Moradores de Palmeira dos Índios têm usado a imprensa livre para denunciar o descaso da gestão municipal, cobrando providências imediatas. A indignação cresce enquanto a cidade permanece submersa, não apenas pelas chuvas, mas pela falta de ação e comprometimento da prefeitura.
Se a prefeita Luisa Duarte não tomar atitudes concretas para resolver essa crise, sua gestão pode enfrentar um desgaste irreparável logo no início. Mais do que um secretário de Defesa Civil, a população espera uma administração que coloque o interesse público acima das disputas políticas e dos interesses pessoais.
Em um cenário de caos, a liderança se mede pela capacidade de agir e proteger os mais vulneráveis. Infelizmente, até agora, essa liderança parece ausente em Palmeira dos Índios.
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