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Trump anuncia que Musk chefiará Departamento de Eficiência Governamental junto com Vivek Ramaswamy

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (12) que o bilionário Elon Musk vai liderar o Departamento de Eficiência Governamental, juntamente com o empresário Vivek Ramaswamy.

12/11/2024
Trump anuncia que Musk chefiará Departamento de Eficiência Governamental junto com Vivek Ramaswamy
Foto: © AP Photo / Ebrahim Noroozi
"Tenho o prazer de anunciar que o grande Elon Musk, trabalhando em conjunto com o patriota Vivek Ramaswamy, liderará o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Juntos, esses dois extraordinários americanos pavimentarão o caminho para que minha administração desmonte a burocracia governamental, reduza regulações excessivas, corte gastos desnecessários e reestruture as agências federais", afirmou Trump em um comunicado.

O departamento será o "Projeto Manhattan" do nosso tempo, acrescentou o republicano.

"Isso enviará ondas de choque pelo sistema, e qualquer pessoa envolvida em desperdício governamental – que é muita gente!" disse Trump, citando Musk.

O departamento fornecerá orientação de fora do governo dos EUA e trabalhará junto à Casa Branca e às autoridades orçamentárias do país para "impulsionar uma reforma estrutural em larga escala e criar uma abordagem empreendedora ao governo como nunca antes vista", detalha o comunicado.

"Estou ansioso para que Elon e Vivek façam mudanças na burocracia federal com foco na eficiência e, ao mesmo tempo, melhorem a vida de todos os americanos. Importante, vamos eliminar o grande desperdício e a fraude que existem nos nossos US$ 6,5 trilhões [R$ 37,3 trilhões] de gastos anuais do governo. Eles trabalharão juntos para libertar nossa economia e tornar o governo dos EUA responsável perante o povo", continuou Trump.

Trump acrescentou que o trabalho de Musk e Ramaswamy deve ser concluído até 4 de julho de 2026.

Durante a campanha, Musk foi um dos principais apoiadores de Trump e chegou a premiar eleitores indecisos com US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) que declarassem voto no republicano, situação que chegou a ser investigada pela Justiça.