Alguns óculos para vivenciar o “Gol do Século” em realidade virtual, uma recriação de sua casa na Villa Fiorito ou um holograma do próprio Maradona. A exposição imersiva “Diego vive”, recém-chegada a Barcelona, ​​​​procura proporcionar aos fãs do famoso craque argentino uma lembrança dele em todos os sentidos.

Aposentado:

Como:

Depois de passar por Nápoles e Tel Aviv, a exposição ficará dois meses na cidade espanhola, ligada também à história do lendário jogador, que jogou pelo Barcelona entre 1982 e 1984, antes de partir para o Napoli.

Os visitantes, que são recebidos por um holograma de um jovem Maradona vestido com a camisa do Boca Juniors, podem ver inúmeras imagens do craque, além de tentar marcar um gol de pênalti ou tirar uma foto recriando o famoso gol que ele marcou contra a Inglaterra nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986, no México, batizado de “Mão de Deus”, com uma bola pendurada no teto.

Um dos pontos fortes da mostra, que segundo os organizadores conta com o apoio da família do craque falecido há quase quatro anos, é reviver o “Gol do Século” – que ele também marcou naquela famosa partida – com óculos de realidade virtual.

“Aqui é sentir que o Diego está novamente ao seu lado, e a ideia é essa, senti-lo”, explicou Avelino Tamargo, um dos criadores da exposição itinerante, que também pretendem levar a outras cidades, e cuja entrada custa 21 euros (cerca de R$ 127) para adultos e 12 (cerca de R$ 72) para crianças.

Considerado um dos maiores jogadores de futebol da história e campeão mundial com a Argentina em 1986, Diego Armando Maradona faleceu aos 60 anos em 25 de novembro de 2020, nos arredores de Buenos Aires, quando se recuperava de uma cirurgia por conta de um hematoma na cabeça sofrido em um acidente doméstico.

A maioria dos oito profissionais de saúde que cuidavam de Maradona deverá ser julgada no próximo ano na Argentina por possível “homicídio com possível dolo”. Há poucos dias, a justiça argentina autorizou a transferência do corpo do ex-atleta de um cemitério para um mausoléu que se chamará “Memorial M10”, no centro de Buenos Aires, a pedido de suas filhas.