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‘Agora o fundamental é a vigilânciaʼ, diz Nísia Trindade sobre a mpox
O anúncio foi feito na primeira reunião da Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde (INSP), no contexto da presidência do Brasil no G20, realizada no Rio de Janeiro
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou nesta segunda-feira (9) que o risco de chegada da nova variante da mpox no Brasil está sob vigilância do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coe) da pasta, instaurado em 15 de agosto.
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— Até o momento, ninguém entrou no país com a variante que causou a emergência mundial. Mas o vírus circula desde 2022 no país de forma concentrada, com as pessoas sendo acompanhadas, e em geral, os casos se agravam associados a outras doenças, como o HIV — afirma.
A ministra enfatizou que devido a circulação de pessoas entre países, fruto do cenário atual globalizado, a mpox requer atenção.
— O que nós estamos fazendo é a vigilância, olhar para cada caso suspeito e organizar todos os laboratórios da rede de saúde pública, trabalhar juntos com a Organização Mundial de Saúde (OMS), seja para apoiar outros países com nosso conhecimento. E também ir acompanhando e apoiando as iniciativas junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, como é o caso do desenvolvimento de uma vacina por pesquisadores brasileiros. Mas para esta situação de emergência agora o fundamental é a vigilância, é o acompanhamento dos casos — continua.
Ela também assegura que 9 milhões de doses da vacina Qdenga, contra a dengue, serão distribuídas pelo Ministério da Saúde em 2025. Um calendário dentro do plano de enfrentamento será apresentado ainda este mês. Já o imunizante criado pelo Instituto Butantan ainda passará por aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As falas da ministra se deram na primeira reunião da Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde (INSP), no contexto da presidência do Brasil no G20, realizada no Rio de Janeiro. O evento foi coorganizado pela Fiocruz, pela Associação Internacional de Institutos Nacionais de Saúde Pública (Ianphi) e pelo Ministério da Saúde, com apoio do CDC África.
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