Depois de 12 dias de campanha, o candidato à prefeitura do Rio Rodrigo Amorim (União) enfim realizou o primeiro corpo a corpo com eleitores. No entorno do aeroporto Santos Dumont, o deputado estadual se concentrou em martelar o tema da ordem pública.

— O Santos Dumont é a porta de entrada do Rio, e o Rio é a porta de entrada do Brasil. Só que esse aeroporto é uma vergonha. É fundamental que a gente veja o que está acontecendo. É engarrafamento e covardia contra o povo que quer trabalhar. É necessário respeitar o taxista e o motorista de aplicativo. Acabou a bagunça no Rio de Janeiro. Eu já enfrentei a máfia do reboque — alegou.

Segundo o candidato, “é impossível vir ao aeroporto sem receber uma multa da prefeitura do Rio de Janeiro, sem pegar um engarrafamento”.

— Vamos restaurar a ordem nessa cidade — disse.

Perguntado sobre a atuação do prefeito Eduardo Paes (PSD) na coordenação entre o Santos Dumont e o Galeão, bandeira prioritária do candidato à reeleição no atual mandato, Amorim pouco falou. Respondeu que cada aeroporto tem seu papel e afirmou que “o que não pode mais haver, seja no Santos Dumont ou no Galeão, é a covardia com as pessoas”.

A candidatura de Amorim foi construída com o aval do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem Alexandre Ramagem como postulante à prefeitura. Espera-se do representante do União Brasil uma postura de ataques duros a Paes, permitindo a Ramagem uma campanha mais propositiva.