O Ministério das Cidades atualizou as faixas de renda do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Segundo a Portaria 786 — publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (dia 9) —, foram atualizados os valores limites de renda bruta familiar tanto para quem reside em áreas urbanas, quanto em localidades rurais.

Na prática, o governo federal alterou as duas primeiras faixas. Essas novas regras valem para os contratos celebrados a partir de hoje.

Nas áreas urbanas

Faixa 1 - renda bruta familiar mensal até R$ 2.850 (até agora esse limite era de R$ 2.640)

Faixa 2 - renda bruta familiar mensal de R$ 2.850,01 até R$ 4.700 (até agora a faixa era de R$ 2.640,01 a R$ 4.400)

Faixa 3 - renda bruta familiar mensal de R$ 4.700,01 até R$ 8 mil (até agora a faixa era de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil)

Nas áreas rurais

Faixa 1 - renda bruta familiar anual até R$ 40 mil (até agora esse limite era de R$ 31.680)

Faixa 2 - renda bruta familiar anual de R$ 40.000,01 até R$ 66.600 (até agora a faixa era de R$ 31.680,01 até R$ 52.800)

Faixa 3 - renda bruta familiar anual de R$ 66.600,01 até R$ 96 mil (até agora a faixa era de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil)

Subsídios

As famílias que se enquadram nas faixas de renda mais baixas têm direito a subsídios do governo. Na Faixa 1, por exemplo, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio. Isso significa que a família acaba pagando 5% do valor do imóvel.

Além disso, as taxas de juros do financiamento habitacional são mais baixas nas faixas de menor renda:

Na Faixa 1, por exemplo, a taxa varia de 4% a 5% ao ano

Na Faixa 2, a taxa fica entre 4,75% e 7% ao ano

Na Faixa 3, pode chegar a 8,16% ao ano