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Líderes sindicais representantes dos ACSs e ACEs de Maceió se reúnem para alinhar estratégias de luta
Representantes discutem pautas e ações conjuntas para defender os direitos dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias

Nesta quinta-feira (8), representantes dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, que integram o Movimento Unificado pela Implantação do Piso Salarial dos ACSs e ACEs de Maceió, os presidentes do Sindsaúde Maceió, Alesandro Fernandes, do Sindacs-AL, Nelson Cordeiro, e do Sindas-AL, Adeilton Ferreira, se reuniram para alinhar estratégias de luta em defesa dos diretos dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.
Apesar de não considerar a greve ilegal, no dia 31 de julho, o desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), Márcio Roberto Tenório, suspendeu a greve e determinou o imediato retorno da categoria ao serviço ao considerar o alto risco sanitário da cidade de Maceió, que vivencia o nível máximo de situação de emergência por danos decorrentes da dengue, chikungunya e zika.
“Considerando o alto risco sanitário em que atualmente se encontra a cidade de Maceió, no que diz respeito às arboviroses, notadamente a dengue, a chikungunya e a zika, bem como tendo em vista os danos decorrentes dessas doenças, que podem resultar em morte – como inclusive, já tem ocorrido –, não há alternativa, após o decurso de quase 2 (dois) anos, senão determinar o retorno dos referidos agentes aos seus postos de trabalho”, relata a decisão.
Nelson Cordeiro destaca que a situação de Maceió está assim por conta da falta de compromisso do prefeito, JHC, e disse que a decisão do desembargador condicionou o prefeito a garantir condições de trabalho adequadas aos agentes. “São quase dois anos em uma greve, que solicita um direito adquirido ao piso salarial nacional da categoria como vencimento inicial da carreira. Se estamos vivendo uma epidemia é por culpa da má gestão, que não valoriza os trabalhadores da saúde”, conta.
Alesandro Fernandes reforça o depoimento de Nelson e ressalta também as péssimas condições de trabalho de muitos servidores da Saúde. “Vamos ficar vigilantes em relação às condições de trabalho dos ACSs e ACEs. Existem unidades de saúde que a fiação está exposta, o teto está caindo, falta água, falta energia, falta o mínimo para poder realizar um atendimento de qualidade para a população maceioense.”, explicou.
Na próxima terça-feira (13), o Movimento Unificado pela Implantação do Piso Salarial dos ACSs e ACEs de Maceió realiza uma Assembleia Geral com a categoria, às 9h, no auditório do Ifal, no Centro de Maceió.
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