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Destaque na abertura das Olimpíadas, Céline Dion enfrenta doença degenerativa e volta a cantar após 2 anos

Cantora canadense já havia se apresentado na abertura das Olimpíadas de Atlanta, em 1996

Agência O Globo - 26/07/2024
Destaque na abertura das Olimpíadas, Céline Dion enfrenta doença degenerativa e volta a cantar após 2 anos
Foto: Reprodução/internet

Não teve para ninguém. Não houve momento mais emocionante na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 do que a apresentação de Céline Dion. A estrela canadense cantou a balada "Hymne A L’Amour", imortalizada na voz de Edith Piaf, diretamente na Torre Eiffel.

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A apresentação foi o suficiente para colocar Céline no primeiro lugar dos trending topics do X no mundo. Nas redes sociais, fãs se emocionaram com a performance da artista, que estava afastada dos palcos há dois anos.

Em 2022, a cantora cancelou uma série de compromissos profissionais e anunciou ser portadora da síndrome da pessoa rígida (SPR), doença degenerativa, sem cura, que causa dores e rigidez muscular, e que atinge uma ou duas a cada um milhão de pessoas.

Recentemente, a cantora decidiu abrir sua intimidade no documentário "Eu sou: Celine Dion", de Irene Taylor, em que fala abertamente sobre a luta contra a condição neurológia rara que a tirou dos palcos. No longa, disponível no Amazon Prime Video, Céline presta uma série de depoimentos sobre a condição. O documentário conta, inclusive, com uma cena forte de 10 minutos que retrata uma crise de espasmos vivida pela cantora. O momento surge como um choque para o público, e para a cantora, pois é visto logo após uma cena em que ela se diverte de volta a um estúdio musical.

Apesar dos momentos dramáticos, o filme também mostra uma artista empenhada em voltar a cantar, o que conseguiu cumprir nesta sexta-feira chuvosa de Paris. "Fazer um show é fácil. O difícil é cancelar um show", destaca a artista em um momento. "Ainda me vejo dançando e cantando. Se eu não posso correr, eu ando. Se eu não posso andar, eu engatinho. Só não posso parar."

Antes da crise por espasmos, o doc registra momentos de luta da artista tentando gravar uma canção em estúdio. Ela luta inúmeras vezes e parece nunca ficar satisfeita com o resultado. Mas nunca deixa de tentar.

Além de depoimentos recentes, gravados em sua maioria na mansão da cantora, em Las Vegas, o documentário reúne imagens de arquivo da artista. Em uma entrevista na adolescência, ela diz: "meu sonho é me tornar uma estrela internacional e poder cantar até o fim."