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Olimpíadas: estudo mostra em que idade profissionais do atletismo atingem o seu auge
Pesquisadores mostraram que após os 27 anos existe apenas 44% de probabilidade de que o pico de um atleta ainda esteja por vir

Os atletas de nível olímpico dedicam anos de suas vidas a um duro treinamento para entregar as melhores performances durante a competição que acontece a cada 4 anos. O atletismo, por sua vez, exige que o profissional dê seu máximo em três modalidades: corrida, salto e arremesso. Contudo, apesar da dedicação dos primeiros anos precisar ser levada em conta, pesquisadores da Universidade de Waterloo, na Inglaterra, descobriram que a idade média em que os profissionais deste esporte atingirão o ápice do seu desempenho é 27 anos.
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"Ao contrário de outros esportes olímpicos, como futebol e tênis, que têm suas próprias competições de alto nível fora dos Jogos, as Olimpíadas são o maior palco no qual atletas de atletismo competem", disse David Awosoga, aluno de mestrado em ciência de dados e principal autor da pesquisa, em comunicado.
O estudo publicado na revista científica Significance, parte da editora da Universidade de Oxford, analisaram dados de desempenho de carreira ano a ano de cada atleta de atletismo que competiu em um evento individual em uma Olimpíada desde a de 1996, realizada em Atlanta, nos Estados Unidos.
A partir disso, foram considerados cinco fatores: gênero, nacionalidade, tipo de evento, há quanto tempo o atleta estava treinando em um nível de elite e se era ou não um ano olímpico. Os resultados mostraram que a idade média do auge da performance destes atletas é 27 anos.
Além disso, há apenas 44% de probabilidade de que o pico de um atleta ainda esteja por vir após os 27, enquanto essa porcentagem diminui a cada ano subsequente.
"A idade, no entanto, não é o único fator no pico de um atleta. O que é realmente emocionante é que também descobrimos que saber que é um ano olímpico na verdade ajuda a prever o desempenho de um atleta", aponta Matthew Chow, um estudante de graduação em economia e coautor da pesquisa.
Os autores ressaltam que o achado feito pela equipe é teórico. Mas podem servir como base para os próprios atletas.
"Nossa principal lição é que estabelecemos uma lista de variáveis que ajudam a prever quando ocorrerá esse pico. Você não pode mudar o ano das Olimpíadas, sua genética ou sua nacionalidade, mas pode modificar seus regimes de treinamento para melhor se alinhar a esses fatores biológicos e externos", conclui Chow.
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