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Rede de proteção na inteligência artificial
A cada dia cresce o número de novidades em torno da inteligência artificial. Já se sabe que se trata de uma inovação que veio para ficar, mas também há dúvida de que está a exigir uma série de cuidados necessários. Há equívocos em torno da sua aplicação e os estudiosos estão debruçados na matéria, como se vê no noticiário dos jornais.
Golpes são aplicados com o emprego da ferramenta. Áudios e vídeos fraudulentos são criados com o emprego da IA. Voz e imagem podem ser simuladas. A esse fenômeno chamamos de deepfakes. Ofertas mirabolantes devem ser descartadas, se o indivíduo não quiser ter aborrecimentos sérios. Espera-se que o Governo, a Justiça e o Congresso ajam com a rapidez devida, para que se arme uma rede urgente de proteção.
O incrível é que a IA já sabe o que o aluno vai errar numa prova. A IA não vai substituir os médicos, mas pode reduzir as filas e melhorar os diagnósticos, reduzindo drasticamente o que se sabe sobre a saúde das pessoas. Esses algoritmos, por exemplo, no Hospital Albert Einstein, de São Paulo começaram a funcionar há três anos. Os seus qualificados médicos, por meio da IA generativa, são capazes de criar imagens, vídeos e sofwares. Há 10 anos seria possível pensar nessa possibilidade?
Insistimos no ponto de que a IA, ao lado da criação de oportunidades de emprego, provocará sem dúvida uma certa destruição de postos de trabalho. Um fator deve ser sempre considerado: a IA avançará de forma competente na medida em que melhorarmos a qualidade da educação. E o que se vê no Brasil? A tão falada reforma do ensino médio, por exemplo, sofre tropeços e não avança de jeito nenhum. O que aumenta, lamentavelmente, é o número dos que se incorporam à chamada geração nem-nem, ou seja, dos que nem estudam, nem trabalham. Isso trará consequências nefastas para o nosso desenvolvimento. Como aperfeiçoar o nosso comportamento no PIB, desse jeito?
NOVOS CAMINHOS
Segundo o pensamento do cientista Albert Einstein, “a inteligência não é a capacidade de armazenar informações mas de saber onde encontrá-las.” É a verdade com que hoje se trabalha, para implementar a inteligência artificial. Já o especialista brasileiro Miguel Nicolelis costuma afirmar que “os algoritmos podem andar e fazer coisas, mas não são inteligentes por definição.” Para avançar no assunto, devemos partir de que ponto?
É certo que a ciência está diante de novos caminhos. A escolha será dos cientistas, que dividirão conhecimento e habilidade para evoluir nos seus estudos e conclusões, driblando os óbices que se interporão nos caminhos existentes.
É preciso saber o que chamaremos futuramente de “IA da Meta.” Será um chatbot que interagirá diretamente com os usuários nas redes das empresas. O sistema responderá a perguntas. O chatbot está sendo treinado para responder às perguntas mais populares que as empresas recebem no Watsapp. De alguma forma, a ferramenta facilitará o acesso a compras, aproveitando o sucesso do uso do Pix. É muita inovação pra gente se divertir. Dentro de pouco tempo, WatsApp, Instagram e Facebook ganharão IA e isso mexerá com a nossa vida.
Em consequência disso tudo, a empresa Nvidia superou o valor de 3 trilhões de dólares e se torna a segunda mais valiosa do mundo. Superou a Apple. São fatos inimagináveis há pouco tempo. Tudo é resultado dos seus chips de inteligência artificial. A pergunta que se faz é se isso não configura características de uma nova revolução industrial? Há otimismo a respeito.
É claro que a IA não é uma unanimidade. Tem muita gente boa que a considera uma ferramenta “burra”. A bióloga Suzana Herculano-Houbel, da Universidade de Vanderbilt (EUA), acha que a primeira vítima desse processo são as mídias sociais: “A IA são apenas algoritmos massificadores. E massificação é o contrário da inteligência.” Terá ela razão? Acho que é uma opinião exagerada.
Estamos pensando em automatizar fluxos de trabalho, mas esse não é o único objeto da IA generativa. Cortar só, como pensam alguns, limita o processo a esquecer a criatividade, o que é um verdadeiro absurdo.
Também não se pode esperar muito pela adoção dos novos procedimentos. E nem reduzir tudo a meros interesses financeiros, como os vigaristas internacionais, que adotaram os procedimentos de Nudes só para ganhar dinheiro. A expansão da tecnologia não nasceu somente para isso. Seria amesquinhar o valor dessa enorme conquista.
Como disse a especialista Amy Webb, CEO do Future Today Institute, apesar dos belos resultados de China e Estados Unidos, o Brasil pode evoluir muito no agro. Ali está um setor de grandes e definitivas possibilidades.
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