Internacional
Carla Bruni é citada em caso de manipulação de testemunhas na França
Modelo de 56 anos é suspeita envolvimento em uma tentativa de subornar pessoal judicial libanês, entre outras infrações
Carla Bruni, esposa do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, foi citada para uma possível imputação no âmbito de uma investigação sobre o suposto financiamento ilegal da campanha de seu marido em 2007 com dinheiro da Líbia, indicou no sábado uma fonte à AFP.
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Segundo essa fonte próxima ao caso, a modelo e cantora de 56 anos é suspeita de encobrimento de manipulação de testemunhas e de estar envolvida em uma tentativa de subornar pessoal judicial libanês, entre outras infrações.
Bruni pode ser acusada ou considerada como testemunha assistida, o que no sistema jurídico francês implica que a pessoa foi citada, mas não há suspeitas suficientes para justificar sua imputação.
Não foi especificada a data da citação. Bruni já foi interrogada em duas ocasiões pelos investigadores, primeiro como testemunha em junho de 2023 e como suspeita em maio.
Sarkozy, presidente da França entre 2007 e 2012, foi acusado por possível manipulação de testemunhas em outubro de 2023, como parte da letania de causas legais que acumula.
A investigação busca esclarecer por que uma testemunha-chave do caso, o empresário franco-libanês Ziad Takieddine, afirmou ter entregado maletas com milhões de euros provenientes do ditador líbio Muamar Gadafi ao chefe da equipe de Sarkozy e depois se retratou.
Os investigadores suspeitam que pessoas do entorno de Sarkozy podem ter operado para que Takieddine mudasse sua versão.
Uma investigação mostrou que Bruni apagou todas as mensagens trocadas com Michele Marchand, considerada a rainha dos paparazzi na França, no dia em que esta última foi acusada de manipulação de testemunhas em junho de 2021.
Sarkozy será julgado no início de 2025 por ter supostamente recebido fundos da Líbia em sua campanha, sob as acusações de "encobrimento de desvio de fundos" e "financiamento ilegal de uma campanha eleitoral", acusações que o ex-mandatário de direita nega.
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