Internacional

Quem são os líderes políticos e chefes de Estado mais velhos da atualidade? Veja lista

Nomes vão do presidente de Camarões, com 91 anos, até líder turco, passando por Lula, Xi Jiping e Putin

Agência O Globo - 28/06/2024
Quem são os líderes políticos e chefes de Estado mais velhos da atualidade? Veja lista
Quem são os líderes políticos e chefes de Estado mais velhos da atualidade? Veja lista - Foto: Reprodução / internet

O primeiro debate entre o democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump foi marcado por uma aparente fragilidade do atual presidente dos Estados Unidos. Com 81 anos, ele é o presidente mais idoso da história americana. Seu adversário, no entanto, não fica muito atrás, sendo apenas 4 anos mais novo. Ao redor do planeta, diferentes países tem a sua frente lideranças políticas e chefes de Estado septuagenários, octogenários e nonagenários.

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Veja abaixo alguns nomes:

Paulo Biya, de 91 anos, presidente de Camarões

Mahmoud Abbas, de 88 anos, presidente da Autoridade Palestina

Salman bin Abduaziz al Saud, de 88 anos, rei da Arábia Saudita

Harald V, de 86 anos, rei da Noruega

Ali Khamenei, de 84 anos, líder supremo do Irã

Michael Higgins, de 83 anos, presidente da Irlanda

Alassane Ouattara, de 82 anos, presidente da Costa do Marfim

Mishal Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah, de 83 anos, emir do Kuwait

Sergio Mattarella, de 82 anos, presidente da Itália

Nangolo Mbumba, de 82 anos, presidente da Namíbia

Entre os países do G20, Brasil, Itália, Turquia, China, Rússia e África do Sul estão entre os que tem presidentes ou primeiros-ministros com idades acima de 70 anos. Veja alguns dos principais nomes abaixo:

Brasil: presidente Luiz Inácio Lula da Sila, de 78 anos

China: presidente Xi Jiping de 71 anos

Rússia: presidente Vladimir Putin, 71 anos

EUA: presidente Joe Biden, com 81 anos

Índia: primeiro-ministro Narendra Modi, de 73 anos

Turquia: presidente Recep Tayyip Erdoğan, 70 anos

Idade em xeque

Biden foi eleito em 2020 com uma plataforma que prometia avanços em questões sociais, como a reforma nas polícias, pauta do movimento Vidas Negras Importam, na defesa dos direitos reprodutivos das mulheres, e que prometia uma estratégia baseada na ciência para conter a pandemia da Covid-19. As expectativas eram elevadas, mas os resultados demoraram — isso quando chegaram a surgir.

Quatro anos depois, ele se apresenta para a reeleição como um dos mais impopulares presidentes da história recente dos Estados Unidos, e cuja presidência não é questionada apenas por seus feitos (ou não feitos), mas também por sua capacidade de governar.

Biden já é o presidente mais idoso da história dos EUA, e caso seja reeleito, chegará ao fim do novo mandato com 86 anos. Apesar dos médicos da Casa Branca garantirem que ele está apto, 73% dos eleitores disseram que ele é “muito velho” para governar, segundo pesquisa de março, publicada pelo New York Times. Gafes, esquecimentos e tombos não tão raros reforçam a ideia de fragilidade, e são usados à exaustão pelos rivais. Segundo assessores, o presidente quer usar o debate desta quinta para mostrar sua força diante dos púlpitos e palanques: alguns lembram do elogiado discurso sobre o Estado da União, em março, considerado um dos mais marcantes de sua carreira, e o citam como exemplo do que ele pretende fazer ao longo dos 90 minutos do programa.

Trump, menos de quatro anos mais novo, inspira preocupações com a idade em apenas 42% dos eleitores, segundo a pesquisa do New York Times. Na campanha, iniciada no momento em que deixou a Casa Branca, em 2021, ele usa toda oportunidade para semear dúvidas sobre a capacidade de Biden comandar o país, algo que prometeu explorar ao máximo no debate desta quinta-feira.