Internacional
Egito anuncia a descoberta de 33 tumbas antigas com sinais de anemia e doenças pulmonares
Os arqueólogos encontraram "ferramentas funerárias e restos de múmias que permitem saber mais sobre as doenças" prevalentes na época, de acordo com a mesma fonte
Egito anunciou na segunda-feira a descoberta de 33 tumbas familiares da época tardia e grecorromana perto da cidade de Assuã, que contêm restos de múmias e ajudarão a entender melhor as doenças da época, informou o Ministério do Turismo e Antiguidades.
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A missão arqueológica que estava trabalhando perto do mausoléu do Aga Khan descobriu 33 túmulos datados das épocas tardia (712 a 332 a.C.) e greco-romana (332 a.C. até o século IV d.C.), afirmou o ministério em comunicado.
Os arqueólogos encontraram "ferramentas funerárias e restos de múmias que permitem saber mais sobre as doenças" prevalentes na época, de acordo com a mesma fonte.
"Algumas múmias apresentam sinais de anemia, desnutrição, doenças pulmonares, tuberculose e osteoporose", afirmou Patricia Piacentini, chefe da parte italiana da missão e professora de egiptologia na Universidade de Milão.
A missão egípcio-italiana tem escavado desde 2018 a área ao redor do mausoléu do Aga Khan, na margem oeste do Nilo, em frente ao centro de Assuã, onde está enterrado Sir Sultan Mohamad Shah, considerado o homem mais rico do mundo em sua época.
O Egito regularmente anuncia descobertas arqueológicas, que alguns especialistas consideram ter mais impacto político e econômico do que científico.
Com uma população de 106 milhões de habitantes enfrentando uma grave crise econômica, o país depende fortemente do setor de turismo (que representa dois milhões de empregos e mais de 10% do PIB) para melhorar suas finanças.
O governo egípcio tem como meta atrair 30 milhões de turistas por ano até 2028, em comparação com os 13 milhões antes da pandemia de covid-19.
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