Geral
Japão registra recorde de casos de doença que pode danificar tecidos; conheça sintomas
Doença pode causar náuseas, febres, dores musculares, e sinais sugestivos de falência de órgãos

O Japão registrou um aumento de casos de uma doença bacteriana rara, que danifica os tecidos. De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, que monitora a incidência da síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS, conhecida no Brasil como SCT) desde 1999, o número de casos registrados até o último dia 2 superior o recorde registrado ao longo de todo ano passado. Doença pode causar náuseas, febres, dores musculares, e sinais sugestivos de falência de órgãos, como rins, fígado e pulmões.
Mulher que nasceu com duas vaginas e sem ânus: 'É assim que tento viver o mais normalmente possível'
Grande ou pequeno? Qual tamanho de seio transpira mais durante o exercício?
Até o último dia 2, já foram registrados 977 casos de STSS, com 77 mortes registradas. Ao longo de todo o ano passado foram 941 casos, número, que até então, era o recorde. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o aumento de casos ocorreu após o fim das restrições impostas pela Covid-19. As informações são do Japan Times.
“À taxa atual de infecções, o número de casos no Japão pode chegar a 2.500 este ano, com uma taxa de mortalidade de 30%”, explicou Ken Kikuchi, professor de doenças infecciosas na Universidade Médica Feminina de Tóquio ao jornal japonês.
Conhecida também pela sigla SCT, a síndrome do choque tóxico é uma condição grave, em que o organismo se torna intoxicado devido a toxinas produzidas por bactérias. A doença, muitas vezes, surge como consequência de uma infecção bacteriana, geralmente desencadeada pelas bactérias Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes.
Quais são os sintomas de síndrome do choque tóxico?
febre alta;
dificuldade para respirar;
disfunção renal;
disfunção hepática;
pressão arterial baixa;
confusão mental;
dor de cabeça;
dores musculares;
náuseas e vômitos;
diarreia;
mal-estar;
mucosas avermelhadas.
Pessoas que sofrem cortes e machucados que não são tratados corretamente, ou que passam por outras infecções no corpo ou na pele, como mastite, sinusite e infecção na garganta, podem sofrer da síndrome.
Além disso, certos fatores aumentam o risco. Adultos com 65 anos ou mais e pessoas que passaram por cirurgias recentes, lesões na pele, infecções virais que causam feridas abertas, como varicela, correm risco elevado. Condições como alcoolismo ou diabete também podem aumentar a probabilidade de STSS.
Para prevenir a propagação da infecção por estreptococos do grupo A, recomenda-se seguir as práticas padrão de controlo de infecções, incluindo uma boa higiene das mãos e cobrir-se ao tossir ou espirrar.
Mais lidas
-
1AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Justiça suspende eleição antecipada de Madson Monteiro para a Mesa Diretora da Câmara de Palmeira
-
2DEMARCAÇÃO EM PALMEIRA
Advogado Adeilson Bezerra exige informações da Funai
-
3DEFESA
Crise na Avibras: atrasos de salários e risco à tecnologia de defesa do Brasil
-
4SEGURANÇA
Polícia Científica participa de curso nacional de integração pericial em investigações criminais
-
5FUGA EM PRESÍDIO
Cinco presos escapam do Baldomero Cavalcanti usando corda de lençóis; um já foi capturado