Internacional
Partido social-democrata é derrotado na Alemanha, e extrema direita leva segundo lugar nas eleições do Parlamento Europeu
AfD obteve a segunda colocação com entre 16% e 16,5%, segundo pesquisas de boca de urna
O partido social-democrata SPD do chanceler alemão Olaf Scholz sofreu um grande derrota nas eleições europeias deste domingo, quando foi amplamente superado pelos conservadores, seguidos da extrema direita, de acordo com pesquisas de boca de urna. O SPD obteve 14% dos votos, enquanto os conservadores (CDU e CSU) ficaram em primeiro lugar com entre 29,5% e 30% e a extrema direita AfD obteve a segunda colocação com entre 16% e 16,5%.
— Ganhamos a eleição para o Parlamento Europeu na Alemanha — comemorou Friedrich Merz, principal líder do CDU. — O resultado foi um desastre para partidos tradicionais. Os números devem servir de aviso para fazer o governo federal refletir e mudar a política de Estado.
Em transmissão direta de Bruxelas na sede do partido em Berlim, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, também do CDU, fez um discurso curto, diplomático e moderado ao celebrar o resultado vitorioso da sigla.
Von der Leyen, reconhecida por seus posicionamentos assertivos sobre os principais assuntos do continente, apenas brevemente parabenizou os correligionários e agradeceu aos eleitores, sem fazer referência a adversários. Na próxima legislatura, a atual comandante da Comissão terá que negociar com as novas coalizões para se manter na presidência do órgão.
Mais lidas
-
1ESCÂNDALO NO CSE
Áudio de Ibson Melo escancara crise no CSE: acusações contra Carlos Guruba agitam bastidores do clube; ouça o áudio aqui
-
2GRAVE ACIDENTE
Fisioterapeuta morre e filhos sobrevivem após colisão frontal entre carro e caminhão, em Marechal Deodoro
-
3SUSPEITO
Polícia tenta confirmar participação de vereador do MDB na morte de ‘Alan da Casal’
-
4EUA
Kamala Harris tem pior resultado entre democratas nos últimos 20 anos com gastos recordes, diz mídia
-
5EUA
Musk elogia 'senso de humor' de Zelensky por dizer que Trump não forçaria Kiev a dialogar com Moscou