Economia
Empresa japonesa é hackeada e perde R$ 1,5 bilhão em criptomoedas
Esse seria o sétimo maior caso de roubo no setor e o maior desde dezembro de 2022

Uma plataforma japonesa de troca de criptomoedas informou que perdeu bitcoins no valor de US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,5 bilhão, devido a uma invasão não autorizada de sua carteira digital.
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"Ainda estamos investigando os detalhes do dano", disse a plataforma DMM Bitcoin em um comunicado após detectar uma "filtração não autorizada" por volta das 13h30 (4h30 GMT) de sexta-feira.
"Já tomamos medidas para evitar a filtração não autorizada, mas também implementamos restrições no uso de alguns serviços para garantir segurança adicional", acrescentou.
A DMM Bitcoin disse que o montante da "filtração" era de 48,2 bilhões de ienes (cerca de 300 milhões de dólares), o que equivale a 4.502,9 bitcoins.
De acordo com a empresa de análise de mercado de criptomoedas Chainalysis, que considera esse montante como "roubado", este é o ataque mais importante desde dezembro de 2022 e o sétimo na história do setor.
A plataforma japonesa informou aos seus clientes que "todos os depósitos de bitcoin serão totalmente garantidos" com o apoio de outras empresas do grupo.
A Agência de Serviços Financeiros do Japão ordenou à empresa que analise a causa do incidente, e a polícia iniciou uma investigação por conta própria, informou o jornal econômico Nikkei.
Apesar de sua crescente popularidade, as criptomoedas têm uma história de escândalos e quedas súbitas de preços.
Cibercriminosos roubaram em 2014 cerca de 850.000 bitcoins da plataforma de troca japonesa Mt. Gox. Na época, valiam 470 milhões de dólares. Outra empresa japonesa, Coincheck, foi hackeada em 2018, resultando no roubo de quase 500 milhões de dólares.
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