Estudantes da Unicamp, a Universidade Estadual de Campinas, montaram, nesta semana, um acampamento em solidariedade ao povo palestino e pelo fim do genocídio na Faixa de Gaza.

A exemplo do que acontece em instituições superiores de diversas partes do mundo, o protesto é contra as mortes de civis palestinos, que já ultrapassam 35 mil, segundo as autoridades palestinas, além de pedir cessar-fogo por parte de Israel. 

Mais recentemente aqui na Universidade de São Paulo, estudantes também montaram acampamento em solidariedade aos palestinos no pátio da faculdade de História e Geografia. Foi no dia 07 de maio, mas o acampamento já foi desmobilizado pelos organizadores.

E assim como os estudantes da USP, o movimento na Unicamp também pede o fim das parcerias acadêmicas e econômicas entre a Unicamp e universidades israelenses como uma forma de pressionar o Estado de Israel.

Procurada, a Unicamp não se manifestou a respeito.

Nesta semana, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e líderes do Hamas tiveram mandados de prisão solicitados pela promotoria do Tribunal Penal Internacional de Haia. Além disso, houve ainda movimento diplomático por parte da Noruega, Irlanda e Espanha, que reconheceram oficialmente o estado da Palestina 

O governo de Israel mantém planos de incursão militar em Rafah, onde se encontram mais de um milhão de refugiados da Faixa de Gaza. Em pronunciamento oficial, Benjamin Netanyahu afirmou que o reconhecimento do estado palestino por parte desses países europeus é um prêmio ao terrorismo e retirou os embaixadores da Noruega, e Irlanda. O primeiro ministro israelense também afirmou que a decisão dos promotores do Tribunal Penal Internacional emitir um mandado de prisão foi vergonhosa e acusou o promotor do TPI, Karim Khan, de incentivar o antissemitismo.

Internacional São Paulo 23/05/2024 - 15:32 Ana Lúcia Caldas / Fran de Paula Nelson Lin - repórter da Rádio Nacional conflito oriente médio acampamento pró-palestina unicamp quinta-feira, 23 Maio, 2024 - 15:32 111:00