Internacional
Primeiro-ministro australiano pede a libertação de Julian Assange, fundador do Wikileaks
Assange é procurado pelos Estados Unidos por divulgar informações militares das guerras no Iraque e no Afeganistão

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, pediu nesta terça-feira a libertação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, a quem foi concedida uma última oportunidade pela Justiça britânica de apelar contra sua extradição para os Estados Unidos.
Após essa decisão, Albanese reiterou seu pedido de fim da perseguição contra Assange, cidadão australiano, e garantiu que mantê-lo preso “não adianta”.
- Continuamos a trabalhar em estreita colaboração para alcançar este resultado - disse o primeiro-ministro.
Na segunda-feira, o Supremo Tribunal de Londres concedeu ao fundador do WikiLeaks um recurso para determinar se, como cidadão estrangeiro, ele poderia contar com a proteção da liberdade de expressão no sistema judicial dos EUA.
Esse apelo interrompe temporariamente a extradição de Assange, aprovada em junho de 2022 pelo governo britânico.
O fundador do Wikileaks, procurado pelos Estados Unidos por divulgar informações militares das guerras no Iraque e no Afeganistão, está numa prisão de segurança máxima em Londres desde abril de 2019.
Anteriormente, ele havia passado sete anos na embaixada do Equador, na capital britânica, para evitar a extradição para a Suécia por um suposto caso de estupro que foi arquivado.
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