Economia
Dívida pública sobe a 75,7% do PIB, no maior patamar em dois anos
Aumento ocorreu medo com contas de União, estados e municípios ficaram no azul em março
A dívida bruta, considerado o mais importante indicador de solvência do governo, atingiu 75,7% do PIB ou (R$ 8,3 trilhões) e março, um aumento de 0,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior. A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira. É o maior patamar desde abril de 2022, quando estava em 76,33% do PIB.
A dívida bruta é calculada com base nas contas do governo federal, INSS, governos estaduais e municipais.
As contas do setor público consolidado, formado por governo federal, estados, municípios e empresas estatais, tiveram saldo positivo de R$ 1,2 bilhão em março de 2024. No mesmo mês de 2023, houve déficit de R$14,2 bilhões.
O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) e as empresas estatais registraram saldos negativos de R$1,9 bilhão e de R$343 milhões, respectivamente. Já os governos regionais tiveram superávit de R$3,4 bilhões no terceiro mês do ano.
O superávit primário considera que as receitas superaram as despesas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. O déficit primário é o contrário: despesas acima das receitas.
Em doze meses, o setor público consolidado acumula déficit de R$252,9 bilhões, equivalente a 2,29% do PIB.
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