O piloto Ayrton Senna morreu, há exatos 30 anos atrás, morreu em um acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália. Ídolo de uma nação, o falecimento do brasileiro chocou todo o país. Sem ter filhos, enquanto com vida, o piloto deixou o mundo sob domínio de uma verdadeira fortuna. O seu sobrinho, Bruno Senna, acabou se tornando um grande herdeiro não só de parte do dinheiro, mas também do amor pelo mundo automobilístico de um dos maiores nomes da história da Formula 1.

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Filho da irmã de Senna, Viviane, Bruno tinha uma relação de muita proximidade com seu tio. Durante as férias do piloto, ele costumava ir para sua casa de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, com a família e presentear as crianças com brinquedos dos países por onde passava.

Bruno cresceu enxergando seu tio com muita admiração. O sentimento fez com que o mesmo decidisse seguir o caminho de Senna e ingressasse no mundo automobilístico. Além de um exímio piloto, o tricampeão mundial da Formula 1 também era um fanático por toda a parte mecânica da profissão.

Após passar pela Fórmula 3 e GP2, Bruno chegou à tão sonhada Fórmula 1 em 2010. Ele disputaria a principal competição automobilística do mundo pela então recém-criada Hispania, uma pequena equipe espanhola.

Apesar de carregar um legado familiar de muito peso, Bruno não correspondeu nos três anos que competiu na Fórmula 1. Ele chegou a passar pela Williams, equipe que Senna representava quando morreu no acidente fatal no Grande Prêmio de San Marino, mas não conseguiu convence-la de seguir para o ano seguinte.

Após tentativa frustrada na Fórmula 1, o sobrinho de Ayrton Senna foi tentar seguir o sonho de competir no mundo automobilístico no Campeonato Mundial de Endurance, em 2013. A competição é destinada a protótipos esportivos e carros de turismo. Bruno assinou com a Aston Martin para correr na categoria GT-Pro. Na modalidade, ele se tornou o primeiro brasileiro a vencer desde 1987.

Com boa passagem pelo Mundial de Endurance, Bruno fez mais uma tentativa na modalidade de seu tio. Em 2014, ele assinou com a Mahindra Racing para competir na Formula E. Após duas temporadas, sem muito sucesso, o herdeiro de Ayrton Senna resolveu se aposentar das pistas.

Em 2022, já fora do mundo das corridas, Bruno se juntou à Airspeeder, uma startup dedicada na criação de uma competição de carros voadores usando drones de alto desempenho do veículo. Assim como seu tio, ele também sempre foi muito interessado na parte de mecânica.

Apesar de estar longe das corridas, Bruno manteve a ligação familiar com o mudo automobilístico. Hoje, o sobrinho de Ayrton Senna ainda segue como piloto de desenvolvimento do veículo da Airspeeder. Ele também é o atual embaixador global da McLaren, uma das mais valiosas marcas de carro do mundo.