Alagoas
23 já foram presos em 2 operações que cumprem 70 mandados contra organizações criminosa
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) coordenam, nesta quinta-feira, 18, duas operações com objetivo de desarticular duas organizações criminosas que atuam em Alagoas.
A operação Venari cumpre 16 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão em Maceió e no estado de Goiás e mira em integrantes de um grupo especializado em tráfico de drogas. Até o momento, 10 pessoas foram presas em Maceió e uma em Goiás.
Foram apreendidos um notebook, quatro celulares e uma arma de fogo.
Já a operação Zíngaro cumpre 22 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em Maceió. Esta organização criminosa é investigada por realizar tráfico de drogas. Foram presas até o momento 12 pessoas em Maceió, sendo uma das prisões em flagrante. Uma arma e uma quantidade de drogas também foi apreendido.
Ambas as investigações foram realizadas pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) em parceria com a SSP e tiveram todos os mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
Operação Venari
As investigações duraram dez meses e constataram que o grupo criminoso alvo da operação era responsável pelo tráfico de entorpecentes nos bairros do Jacintinho e Barro Duro, em Maceió.
A operação ganhou o nome de Venari em razão do significado da palavra em Latim, que significa caçada. O líder da organização criminosa e sua esposa saíram do estado, mas mesmo distantes, seguiam comandando o tráfico de drogas no bairro do Jacintinho, além de dar suporte a outros pequenos grupos criminosos que atuavam em diversas partes de Maceió.
Diante deste cenário, a operação foi articulada para reduzir os focos de tráfico de drogas em uma região considerada crítica pelas forças policiais, como é o Jacintinho.
Operação Zíngaro
As investigações, que duraram cerca de oito meses, conseguiram detectar que havia um grupo criminoso atuando de maneira organizada há algum tempo na Grota do Cigano, também no bairro do Jacintinho.
O líder dessa organização também não residia em Alagoas, mas estava na coordenação de todos os atos criminosos do grupo. A localização das atividades ilícitas do grupo, a Grota do Cigano, inspirou o nome da operação. O termo Zíngaro faz alusão aos grupos nômades, assim como são os ciganos. Outro ponto de correlação entre o nome da operação e o grupo criminoso é o fato de muitos dos integrantes mudarem com certa frequência de residência, como forma de manterem-se escondidos da Segurança Pública. O líder também realizava mudança de endereço com certa frequência, porém sempre visitava Alagoas.
Efetivo participante
Para dar cumprimento aos mandados judiciais expedidos, cerca de 230 policiais civis e militares participam das duas operações. Foram empregados policiais civis da Seção de Roubo a banco (SERB), Seccor e de Capturas, da Dracco, policiais do Tático Integrado de Grupos de Resgate Especiais (Tigre), Delegacia de Homicídios, Delegacia de Narcóticos, Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e do Núcleo de Inteligência da Dracco.
Já a Polícia Militar empregou policiais dos batalhões de Rotam, de Operações Policiais Especiais (Bope), Canil Bope, 1º e 8º Batalhão, 4ª Companhia da Polícia Militar, batalhão Rodoviário (BPRv), Batalhão Ambiental (BPA) e Batalhão de Trânsito (BPTran). O Comando de Aviações Aéreas (Comave) também participou da ação.
Houve ainda apoio da Polícia Militar de Goiás, por meio do Bope/GO e do Batalhão de Choque PM/SP do estado de São Paulo.
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