Esportes
Filha do advogado de O.J Simpson, Kim Kardashian relembrou julgamento do ex-jogador: 'Separou minha família'
Atleta americano, marcado por condenação pelo assassinato da ex-mulher, de morreu nesta quinta-feira, aos 76 anos

Kim Kardashian, no programa de David Letterman, relembrou um momento marcante na sua vida: o julgamento do astro de futebol americano O.J Simpson, morto nesta quinta-feira, aos 76 anos. O júri, que aconteceu nos anos 1990, quando ela tinha 14 anos. O atleta foi a júri popular acusado de matar a esposa Nicole Brown e seu amigo Ronald Goldman. Seus pais, Robert Kardashian e Kris Jenner eram amigos pessoais do casal, e o pai foi advogado do atleta.
Em relato no programa de TV, em 2020, a influenciadora contou que os pais discordavam sobre o caso. "Era hora do jantar, estávamos todos sentados e eu atendi o telefone. Era uma ligação da prisão, era O.J, e entreguei o telefone para minha mãe porque ele queria falar com ela", disse Kim. “E eu apenas me lembro deles entrando nisso”.
Na época, já separados, o advogado Robert passou a integrar a defesa de O.J. Kris, por sua vez, ficou do lado da família Simpson, clamando por justiça.
“Minha mãe foi extremamente aberta em seus sentimentos. Ela acreditava que sua amiga foi assassinada por O.J e isso foi realmente traumatizante para ela. Então íamos para a casa do meu pai e lá era uma situação totalmente diferente. Nós realmente não sabíamos em que acreditar ou de que lado assumir quando crianças, porque não queríamos ferir os sentimentos de um dos nossos pais.”
Kim se lembra, inclusive, do dia em que o pai a pegou na escola e a levou para o tribunal, sem que a mãe soubesse.
"Lembro que minha mãe estava sentada com os pais de Nicole, e Kourtney e eu estávamos sentados atrás de OJ, e olhamos para minha mãe e ela nos deu um olhar mortal, tipo: 'O que você está fazendo fora da escola? O que você está fazendo aqui?", disse Kim. "Isso separou minha família, eu diria, durante todo o período do julgamento.”
O.J. foi absolvido dos assassinatos em outubro de 1995, mas foi considerado responsável pelas mortes em 1997 em um caso civil movido pelas famílias das duas vítimas. Em 2008, ele foi condenado por assalto à mão armada e sequestro de dois negociantes de memorabilia de esportes em Las Vegas. Ele foi libertado da prisão em 2017, depois de cumprir nove anos.
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