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3 anos de saudades...

Laurentino Veiga 03/02/2024
3 anos de saudades...
Laurentino Veiga


Parodiando Vera Almeida: “Na nossa vida ficaram Saudades que jamais deixaremos de sentir. O tempo ameniza a dor... Mas a Saudade e o Amor ficarão guardados em nosso coração e em cada página, em cada capítulo neste livro chamado: vida”. A saudosa esposa professora-advogada Aurilene Morais da Veiga, enquadra-se nessa assertiva.

Nos conhecemos em novembro de 1972, na residência de minha comadre Regina Morcerf, encravada no bairro de Bebedouro. Lá, começou o belo amor que ornamentou nossas vidas durante 51 anos de vida em comum. Casamo-nos no dia 05 de fevereiro de 1977, na Igreja de N.S.das Graças, sob as bênçãos do Pe. Dario que, por sinal, cantarolou a música Debaixo dos Caracóis.

Dessa perfeita união, nasceram as queridas filhas professora da Seune/Fama Vanessa Pollyanna, advogada Vanissa Paloma e Francis Lawrence in memoriam. Ambas me deram os maravilhosos netos: Hugo Daniel e Kennedy Veiga. Amados pela inesquecível vovó durante toda sua profícua existência no mundo terráqueo. Diga-se, de passagem, marcou a vida deles até a presente data.

Pois bem, vivemos uma página de amor que mesmo virada deixa Saudades Eternas. Contudo, no fatídico dia 1º de fevereiro de 2021, vítima de um infarto fulminante no miocárdio, pereceu prematuramente. Consternou toda a família que deixou órfã. Ficaram as lembranças de uma dedicada esposa, extremada mãe, incomensurável avô.

Fora sepultada no Parque das Flores, nas presenças dos familiares, amigos, colegas advogadas, bem como, dos compadres John e Rosinha Ab´s. Aliás, acompanharam nossa trajetória amorosa. Sempre solícitos com o casal, e hoje, mantêm a amizade solidificada pelo cimento da lealdade recíproca. Compareceram também ao sepultamento de meu querido filho jornalista-advogado Francis Lawrence Morais da Veiga - ocorrido no dia 19 de maio de 2020.

03 Anos de Saudades, faz lembrar os versos do poeta paraibano Antônio Ferreira: “Se quiser plantar saudade escalde bem a semente/ Plante num lugar bem seco onde o Sol seja bem quente/ Pois se plantar no molhado quando crescer mata gente”. Pura verdade, ficaram as saudades que me confortam a saber que tanto a alma da mãe Aury, quanto a do Fan, descansam nos umbrais da Eternidade.

Rezo, diuturnamente, o Terço que N.S.de Fátima pediu aos pastorzinhos quando apareceu em Lisboa no dia 13 de maio de 1917.Peço a Mãe Imaculada, que guarde suas almas sob sua divina proteção. Ameniza minha dor pela certeza de que, ambos, desfrutam das benesses divinas. Resta tão-somente dizer: Descansem em Paz!!!.