Internacional
Restos humanos encontrados em casa de serial killer são identificados nos EUA
Vítima foi apontada como Manuel Resendez, que desapareceu em 1993 aos 34 anos; famoso assassino, Herb Baumeister tinha mais de 10 mil ossos em sua antiga residência
Restos humanos encontrados na antiga casa do serial killer Herb Baumeister (1947-1996) foram identificados nesta quinta-feira em Indiana, nos Estados Unidos. Em comunicado à imprensa, o legista do Condado de Hamilton, Jeff Jellison, afirmou que os ossos recuperados em 1996 pertenciam a Manuel Resendez, que foi reportado como desaparecido em 1993, então aos 34 anos.
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Vários especialistas forenses trabalharam incansavelmente para identificar quase 10 mil restos humanos no local desde a morte de Baumeister em 1996. Em seu pronunciamento, Jellison agradeceu a "equipe de aplicação da lei e especialistas forenses que se uniram para apoiar este esforço". Ele também mencionou os trabalhadores do Laboratório de Polícia de Indiana e Krista Latham, do Departamento de Biologia e Antropologia da Universidade de Indianápolis.
Baumeister é suspeito de ter assassinado ao menos 25 jovens, embora os investigadores tenham apontado que ele possa ser responsável pelo desaparecimento de muitos mais. À medida que a polícia se aproximava do serial killer, em 1996, o ex-empresário fugiu para o Canadá e pôs fim à própria vida. Na época, as autoridades foram alertadas após a o filho de Baumeister ter encontrado um crânio na área externa da casa da família.
Com sua morte, o assassino garantiu que as famílias de suas vítimas suspeitas nunca obtivessem o esclarecimento sobre como as vidas de seus entes queridos chegaram ao fim. Em 2022, a equipe de legistas local renovou os esforços para identificar os ossos. Naquele ano, as autoridades solicitaram que parentes de jovens desaparecidos entre meados dos anos 1980 e 1990 enviassem amostras de DNA.
É o caso de Allen Livingston, desaparecido aos 27 anos. Sua mãe acreditava que os restos do filho estavam entre aqueles encontrados na antiga residência. Em 2022, ela disse à 13News, uma emissora local, que "sentia" que Livingston estava lá. Em outubro do ano seguinte, os investigadores confirmaram que os restos humanos recuperados do local correspondiam a uma amostra de referência de sua família.
— Saber sobre Allen foi um pouco uma montanha-russa de sentimentos — disse à imprensa local Eric Pranger, primo de Livingston, que pediu a reabertura do caso. — Estamos felizes porque conseguimos encerrar e identificá-lo, mas tristes porque tivemos que reviver isso um pouco
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