Internacional
Filho de Joe Biden é acusado de fraude fiscal
Se condenado, Hunter Biden pode enfrentar até 17 anos de prisão
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou, nesta quinta-feira, novas acusações criminais contra Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, alegando que ele não pagou US$ 1,4 milhão em impostos enquanto mantinha um estilo de vida luxuoso. As acusações incluem três crimes graves e seis delitos fiscais. Se condenado, Hunter Biden enfrentaria até 17 anos de prisão. A investigação do Departamento de Justiça sobre o caso ainda está em andamento.
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"O réu participou de um esquema de quatro anos para não pagar pelo menos US$1,4 milhão em impostos federais autoavaliados que devia pelos anos fiscais de 2016 a 2019", afirma a acusação, acrescentando que ele gastou "milhões de dólares em um estilo de vida extravagante em vez de pagar suas contas de impostos".
Hunter Biden se declarou inocente em outubro das acusações de mentir sobre o uso de drogas ao comprar uma arma, sendo o primeiro filho de um presidente em exercício a enfrentar um processo criminal nos EUA.
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Em julho, o réu chegou a um acordo com o procurador federal David Weiss sobre as acusações de fraude fiscal e de posse de arma para evitar a possibilidade de prisão, mas o juiz expressou ceticismo sobre alguns termos e o acordo não foi concretizado.
Hunter Biden é advogado formado na renomada Universidade de Yale e que se tornou artista. Ele já admitiu que enfrentou dependência de álcool e crack, problemas que vincula ao acidente de trânsito que matou sua mãe e a irmã quando tinha apenas três anos - ele foi hospitalizado com uma fratura no crânio. Também viveu à sombra de seu irmão Beau, que teve uma carreira militar brilhante e se dedicou à política até sua morte, vítima de câncer cerebral, em 2015.
O presidente Biden, 80 anos, sempre apoiou o filho em suas batalhas pessoais e jurídicas. Em uma entrevista no início do ano, ele disse que Hunter "não fez nada errado".
— Confio nele. Tenho fé nele — afirmou.
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