Alagoas
Advogadas alagoanas participam de livro em homenagem a Esperança Garcia
Obra reúne diversos artigos de advogadas brasileiras e foi lançado durante a 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira

A história de Esperança Garcia, primeira mulher reconhecida como advogada no Brasil, está sendo contada em mais um livro. A obra “É tempo de Esperança Garcia” foi lançada oficialmente na 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, em Belo Horizonte-MG. O livro reúne diversos artigos escritos por advogadas e acadêmicas, majoritariamente pretas e pardas, entre elas, as advogadas alagoanas Ana Clara Alves, Synthya Maia, Emilly Vieira e Eudeslane Tóneo.
No total, são mais de 60 autoras, que foram oficiadas pelo Conselho Federal da OAB (CFOAB) para submeter os artigos. As advogadas alagoanas Ana Clara Alves, Synthya Maia, Emilly Vieira e Eudeslane Tóneo escreveram o artigo “Representatividade na escrevivência de Esperança Garcia: como olhar o passado e encontrar maneiras de se movimentar adiante?”.
Para Ana Clara Alves, presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), a participação no livro é uma conquista. “Foi uma grande honra e falas potentes marcaram o lançamento do livro. Esperança Garcia é símbolo de resistência e exemplo para toda a advocacia”, disse ela.
O livro, sobretudo, busca ressaltar a representatividade da mulher negra na escrita e sua intelectualidade para a sociedade. Além disso, pretende ampliar ainda mais o conhecimento sobre Esperança Garcia na advocacia do país. Em novembro de 2022, o Conselho Pleno da OAB Nacional reconheceu Esperança Garcia como a primeira mulher advogada brasileira.
Ana Clara destaca a importância de discutir sobre a trajetória de Esperança e o que ela representa para a advocacia. “É saber que o povo que construiu esse país – os escravizados – foram os principais autores em diversas áreas da sociedade. Na advocacia, temos a figura e a história de Esperança Garcia como a primeira mulher advogada. Nossa história enquanto povo negro não deve ser esquecida, deve ser contada pelos nossos, rememorada e enaltecida”, explicou.
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